FRASE DO DIA:
“Esse meu erro de postura, de apego a poder, dinheiro, a tudo isso… É um vício.” – Sérgio Cabral ao ministro Marcelo Bretas.
Na queda de braço entre PM e Agentes Penitenciários a “tchurma do mal feito” vai ali colecionando medalhas em prova de velocidade. Sem qualquer barulho, uma serrinha cortou aquelas grades do inexpugnável xilindró e bingo! “Usminino sartáro”. Uma transferência no não menos inexpugnável camburão do sistema prisional e “usminino vazáro na brachiaria”. Se não era difícil, agora ficou bem assim: facin, facin. Eita nós!
2-Claudicante
No dia em que o prefeito de Candeias do Jamary Chico Pernambuco foi assassinado, o seu vice prefeito Luis Ikenohuchi, assumiu o cargo e, mesmo estando longe da cena do crime, foi baleado politicamente.
Ficou no cargo, mas sob suspeita de envolvimento no crime agüentou o fogo dos adversários e claro, da justiça. Ikenohuchi tinha tudo para dar errado e deu. Ontem ele foi apeado do cargo por denúncias de improbidade.
3-Bolsonaro em alta
PESQUISA CNT/MDA
Saiu a pesquisa da CNT/MDA sobre o governo Bolsonaro. 57,5% dos entrevistados dizem aprovar a figura do presidente e 28,2% a desaprovam.
No quesito aprovação do governo os números revelam uma alteração: 38,95% de aprovação, 29% indicam um desempenho regular e 19% reprovam. A pesquisa completa, inclusive com relação aos filhos do Bolsonaro, expectativas e ambiente econômico está aqui. Boa leitura.
4-Me dá um dinheiraê…
Mais quebrados que arroz de terceira, os governadores esticaram os pescoços para o lado da previdência e montaram a “Escola de Samba Unidos do Querumeu”.
A idéia é morder uma lasquinha dos R$100 bilhões do megaleilão do pré-sal que vai ocorrer e ensaiaram a ala “Reforma da previdência – uma lição franciscana”. Pois é: uma mão lava a outra e as duas lavam a cara. Ou o velho, é dando que se recebe. Se preferem.
5-Dividir para multiplicar
Moro deu um nó na cabeça dos políticos usando o caixa dois. Para driblar a esperteza de quem vê caixa dois como crime eleitoral, Moro fatiou o abacaxi. Apresentou em um projeto uma solução engenhosa e simples: a justiça eleitoral fica com o caixa dois e a comum com corrupção e lavagem.
“A Justiça Eleitoral, reconhecidamente célere nos seus julgamentos, não está bem estruturada para processar e julgar esses casos, cuja discussão jurídica lhe é totalmente estranha”, diz o Moro, cada vez mais político.
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