FRASE DO DIA:
“A classe trabalhadora da qual o PT é originário não existe mais. Fomos derrotados nas ruas e nas urnas. Temos base política e social forte, mas não temos o povo.”– José Dirceu, condenado pela justiça, que vive livre, leve e solto, no aniversário do PT.
1-É a regra irmão
O Senado levantou a lebre ao desengavetar o projeto que proíbe o aborto em qualquer situação para que se rediscuta a “inviolabilidade da vida desde a concepção". Um dos argumentos é que se o Senado não legislar o STF o fará.
E o STF usa um semelhante recurso: um pedido de vista e o julgamento sobre a criminalização da homofobia para enquanto o Congresso define o que fazer. É o estilo Toffoli que às vezes surpreende.
3-É a grana irmão
Já são dois anos desde que Collor foi levado ao STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa. Ontem ele tentou, porém o ministro Fachin disse não. Será ouvido hoje. Na mesma linha segue o Renan que irá às barras em breve.
O pepino é grande, as provas, robustas. E como é que Alagoas, estado pequeno, periférico, com o pior IDH do país tem a maior produção de pilantras e políticos “chupa-cabra” por metro quadrado? A resposta é a concentração da grana nas mãos de poucos. Uma história que vem desde o ciclo da cana-de-açúcar.
3-É a lógica irmão
E de lá de São José, em Santa Catarina, porém focado nas coisas d’aldeia, Zé Carlos Banzeiros Sá, fala sobre aquilo que martela o juízo de quem não tem: a reinvenção da roda. Recriaram a “correria” para não desgastar a relação entre executivo e legislativo. Nas secretarias um servidor vai “verificar o andamento da demanda e responder ao deputado em que pé estão as coisas”. É o velho com cara de novo, mas que funciona.
4-Desmontando a Hidra de Lerna
22 presos, líderes do PCC estão sendo transferidos de presídios estaduais de SP para presídios federais. É o estilo Moro com a PM, Civil e Administração Penitenciária de São Paulo, FAB, Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Abin.
E vem mais por aí. Visitas só para manter laços familiares e sociais mas sempre sob supervisão. Jogo duríssimo!
Bolsonaro recebeu alta e foi a Brasília onde encara tarefas urgentes e inadiáveis: debelar o fogo alto no PSL, massagear o ego do vice, filhos e fardados, carpir o mato alto no Senado, costurar a reforma da previdência, decifrar a esfinge Paulo Guedes, pedir a bênção aos bispos da CNBB, por uma coleira na fera Damares, colar no STF e no Congresso e manter-se longe do rolo do filho Flávio. E se der tempo, namorar. Será que o Brasil agora anda?
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