Porto Velho, RONDÔNIA – Ao logo de 104 anos, quando se libertou da jurisdição da Superintendência de Humaitá, no Sul do Amazonas, a Capital rondoniense ainda não se pode dar ao luxo de exibir um destino turístico ao Mundo.
É o que dizem a parte maior de pessoas cuja motivação para deixarem suas cidades de origem é essa cidade, detentora de um quadro natural e geográfico invejável em pleno coração da Amazônia Ocidental Brasileira, segundo o acreano José Domingos, 39, de passagem do eixo Manaus ao Caribe (Venezuela).
Segundo ele – que é profissional de consultoria de mercado -, “o Turismo é importante para um País e, sobremaneira, para uma Capital que ostenta o poderio cultural, como Porto Velho, em cima da história inconfessável de relevância maior entre o binômio da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), Soldados da Borracha e Seringueiros da Amazônia”.
Em linhas gerais, ao NEWSRONDÔNIA, neste sábado (26), freqüentadores do Complexo e da legendária Vila Ferroviária disseram que, “na verdade, a cidade tem inúmeros destinos turísticos, nos falta quem a cuide, verdadeiramente e a torne uma Capital mais atraente aos olhos do Mundo”.
Em sua essência natural, para os analistas João Roberto e Reinaldo Martins, “o Turismo de desempenha um papel importante e estratégico na preservação e diversidades mundiais”. E nesta parte da Amazônia Ocidental, especialmente nesta Capital, “a diversidade de fatores que formam os destinos turísticos porto-velhenses, é que nunca foram diagnosticados de forma empresarial ou profissional”.
De um lado, “a mão-de-obra nesse setor é ainda considerada incipiente para que se torne competitiva e de outro, inexiste políticas de incentivos aos empreendedores que tocam a chamada indústria sem chaminé”, apontaram. Eles, no entanto, que os nativos não partilham as forças impulsionadas pelo Turismo regional em vários benefícios, como os sulistas e sudesinos brasileiros.
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De acordo com consultas feitas ao município e ao Estado rondoniense, são vários os tipos de Turismo que existem na região, mas nesses campos “pouco ou quase nada é explorado de maneira inteligente, a ponto de gerar emprego renda”. Basicamente, o Turismo religioso, de Massa, de Incentivo, Cultural, de Eventos, de Estudos, o Rural, o Agro-turismo e de Negócios ainda não contam com a chancela de governo.
Outro ponto que supostamente trava o avanço do desempenho das atividades turísticas na Capital e Estado rondoniense, “é a falta de estreitamento entre quem promove esse segmento no tocante ao poder público”, atesta João Roberto, 47. Segundo ele, “o governo municipal, na gestão anterior, trouxe especialista sino-americano a conhecer parques, reservas e apontar diretivas para atrair investidores”.
– O fez, porém, não deram prosseguimento aos estudos e engessaram o projeto, afirmou ele.
As atividades turísticas, ao menos nesse município e no entorno da Capital rondoniense, segundo o consultor José Ricardo Costa, “devem e podem ser impulsionadas, vez que permitem aos povos inúmeros benefícios”. Além de promover o desenvolvimento das comunidades locais, estreitamento de laços, igualdade de oportunidades, a solidariedade e o exercício da cidadania na perspectiva de auferirem negócios, emprego e renda.
Entre os quais, difundam as atividades turísticas como políticas de desenvolvimento sustentável e sob a ótica sistêmica, “momento os fazedores de turismo nativo entendam da forma mais fácil o que, verdadeiramente, é o Turismo”.