FRASE DO DIA:
"A distância que separa os salários pagos às autoridades da República do menor salário do país é uma denúncia escancarada da injustiça oficializada." – Jornalista Valdemir Caldas.
1-Malvados prediletos
Alguns nomes da “Cena Brasil” continuam sendo incensados pelos velhos conhecidos e apesar da cadeia, folha corrida e convenhamos, sem explicação. Salvo algo na linha descrita na síndrome de Estocolmo, somada aos fetiches político-ideológicos.
Entendo que o poder e carisma atraem como a chama atrai a mariposa, mas ainda assim fico a me perguntar onde estão as vozes que berram contra o feminicídio, homofobia, curas e milagreiros na TV que nada dizem contra João de Deus? Por que o mutismo? Qual o fetiche por trás do silêncio? Onde está a galera festeira do “ele não”. Por que o medo?
2-O secretariado de Marcos Rocha
Não é, como já se adivinhava, uma lista de notáveis. Para Zé de Nana, meu assessor para assuntos pendentes no nascedouro, é só uma “lista coronelística” do governador e que como qualquer outra, a exemplo da “lista capitanística” do presidente, tanto pode dar certo ou errado.
De maneira geral, nomes de técnicos conforme prometido e, para meu sossego, o auditor fiscal Luís Fernando Pereira da Silva na SEFIN, garantia de continuidade na área e a advogada Erica Gerhardt, adjunta da Casa Civil, o que de certa forma demonstra que Marcos Rocha manteve o critério de prestigiar o servidor.
Após decretação do seu estúpido “insulto natalino”, o presidente Michel Temer parou, pensou e acelerou promovendo então as seguintes ações: 1- não conceder o indulto; 2 – conceder o indulto natalino; 3- ouvir o defensor geral que pede para que ele conceda o indulto mas que retire os réus por crimes contra a administração pública; 4- rever a suas próprias posições números 1, 2 e 3 e decidir sozinho; 5- Como decidir sozinho é estressante, parar, pensar e então acelerar ou talvez recuar. Parece couro de dedo…
4-Falando em insulto…
O ministro do STF Marco Aurélio Mello disse que o indulto de Natal que concedeu uma “liminar laxante” soltando meio quilo de presos pelo Brasil afora voltou ao assunto para dizer: "é uma tradição no Brasil" e concluiu dizendo não saber a razão do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (Adin), que impugnou o benefício em 2017, não ter sido concluído.
Será que ele participou com alma da sessão? "O indulto é uma tradição no Brasil e não sei porque não concluímos o julgamento da Adin que impugnou o anterior, de 2017. Agora, precisamos pensar nas verdadeiras panelas de pressão que são as penitenciárias brasileiras" Cá prá nós creio que o ministro não viu panela de pressão cozinhando miojo com ovo em barraco de periferia
Pronto! Fechava a coluna quando recebi a confirmação que Evandro César Padovani é o novo secretário de Agricultura. Seguramente foi o melhor secretário de Agricultura dos últimos governos. Padovani alia três características muito relevantes: desempenho pessoal, liderança no setor do agronegócio e livre trânsito político em todas as áreas.
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