FRASE DO DIA:
“Não posso pautar minha vida num álibi falso de perseguição política.” – Sérgio Moro
1-DJ Mr.M
A PF deflagrou a Operação Evolução para prender o DJ, estudante universitário de classe média alta, promotor de festas e que traficava ecstasy e LSD nas suas festas rave.
Um negócio rentável, bem montado, com logística usando os correios para a entrega da droga, auxiliares para a guarda da droga e advogados pagos para eventualidades como a prisão do auxiliar. A prisão ocorreu no dia 31 de outubro e até agora a identidade do Mr. M continua um mistério.
Uma coisa é a zoeira na eleição e a outra é o dia a dia com pressão. Sabe Jerusalém, a fusão do meio ambiente com agricultura, o Coaf subordinado a Moro, a reforma urgente da previdência, o fim do ministério do trabalho, o porte de arma, o excludente de ilicitude, o sniper contra o bandido armado, o mercado chinês, o general na Defesa, a redução da maioridade penal, a presidência da Câmara dos Deputados e mais um zilhão de coisas? Pois é. Só depois de muito papo. Aguardem.
3-Marcando território
Durou quase duas horas a entrevista do juiz Sérgio Moro na sede da Justiça Federal em Curitiba. Sereno, respondeu a todas as perguntas e mostrou as afinidades com as propostas do Bolsonaro e um plano para atuar como guardião da legalidade e respeito aos direitos fundamentais.
Falou também das divergências e disse que sua presença no governo pode “afastar receios infundados”. Acostumado à hierarquia do judiciário Sérgio Moro disse estar consciente de visões que precisam ser realinhadas e que a última palavra é sempre do presidente: “Sou um subordinado. Se eu não concordar, decido se continuo ou não”. Moro representa uma garantia do governo Bolsonaro.
4-Os longos braços da lei
Decorridos doze anos desde a operação sanguessuga, a segunda turma do STF determinou ao deputado federal Nilton Capixaba o imediato cumprimento da pena de seis anos, 10 meses e seis dias em regime semiaberto.
Por conta deste processo, Nilton Capixaba desistiu de concorrer nas eleições deste ano. Ele foi condenado pelo crime de corrupção passiva e tendo sido sentenciado em fevereiro deste ano ainda tentou um recurso para redução da pena, o que lhe foi negado.
5-O silêncio é mesmo de ouro?
Blindado, escondido ou discreto, impossível dizer. Sobre Marcos Rocha sabe-se o que foi dito por ele durante a campanha. Eleito, privilegiou alguns poucos de veículos de comunicação na trilha da agenda traçada por uma agência de propaganda e depois, o mutismo severo. Pelo que determina a lei, hoje poderá ser conhecido o grupo que cuidará da transição e, com a divulgação dos nomes tentarei adivinhar a cara do novo governo, já que como diz o Zé de Nana, “ninguém sabe o que o calado quer”. Mas estamos nós aqui na maior torcida para que tudo ocorra como o prometido.
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