É um pouco difícil levar a sério “Megatubarão” (The Meg), que tenta juntar um tubarão pré-histórico – com mais de 25 metros – ao astro da pancadaria Jason Statham em um filme que, deveria ser, no mínimo, assustador ou ‘divertido’.
No entanto, nem mesmo o carisma e a performance do conhecido rosto das franquias “Carga Explosiva” e “Mercenários”, aliados a alguns bons efeitos especiais, foram capazes de causar alguma tensão ou algo mais convincente em quem perdeu quase duas horas valiosas de suas vidas acompanhando a película.
Não chega – nem de perto – a ser tosco como a irritante e debochada franquia “Sharknado” (isso mesmo: tubarões em tornados), mas também não cumpre o papel de ser alguma diversão ‘para toda a família’ como foi com outra obra que usou a fórmula “monstro com ator consagrado de porradaria”, como “Rampage – Destruição Total”, com Dwayne ‘The Rock’ Jonhson e o gorila albino, um lobo que voa e um super alligator mutante.
E para piorar ainda é um festival de clichês já conhecidos em obras do tipo, como casais que não deram certo por conta de uma tragédia, um ator negro que fica o tempo todo gritando e falando sem parar em momentos de tensão e desespero, um chefão bilionário que sempre se ferra feio ao final por conta de sua ganância, e muita, muita gente cometendo toda sorte de burrada exatamente na iminência de virar almoço de um megalodonte.
“Megatubarão” é um daqueles filmes que, se não assistir hoje, nem daqui a alguns anos, você, definitivamente, não terá perdido nada.
Nota 5.