“No país do ‘faturo’, até o passado é exterminado.”– Jornalista Josias de Souza.
1-Desafiando a justiça I
O TSE abriu a guarda ao “arranjar” um prazo para o PT indicar um candidato validado e Lula “pôs curto”. A campanha não tem candidato a presidente, mas tem. Haddad que é vice mostra Lula como candidato, fala de Lula e Lula também fala e espinafra a justiça. O TSE mandou parar e o PT não parou. E só para se e quando Lula mandar.Se o TSE nada fizer se avacalha mais ainda.
Aliás, no Brasil os presidiários comandam suas organizações criminosas de dentro da cadeia. Basta seguir a cartilha. É a mesma.
2-Desafiando a justiça II
Entender como funciona uma cabeça torta é difícil O PT que possui várias tendências se dividiu em duas alas. Uma segue José Dirceu que apoia Haddad. A outra vai de Gleisi que trabalha contra Haddad e o “redivivo” trabalha com ambas, pois é necessário manter a assombração e um corpo para o “encosto” baixar.
O ideal é que o TSE atrase processo. Lá no TSE o “encosto” chegou, baixou e saravou. Pai Dedé avisa: “Óia mizifi é incosto dos brabo. Mió dêxá na cadeia. Hummm!”
3-Laicismo no STF
O estado é laico. Prevêm os artigos 5º e 19º da Constituição Federal. Ministros do STF não podem ser filiados a partidos. Está lá no artigo 95 item III da mesma Constituição. O futuro presidente do STF – ministro Dias Toffoli – escolheu mais uma vez o dia 13 para a posse, como ocorreu quando foi investido no cargo de presidente do TSE.
O ministro diz que é devoto de Nossa Senhora de Fátima. Ele e eu. O ministro foi ligado ao PT por muito tempo. Eu não. Uma coisa – acredito – não tem nada a ver com a outra. Ou não.
4-Greve de caminhoneiros?
Nas redes sociais e na rádio peão o fuxico é grande: os caminhoneiros vão parar o país. A boataria tomou um vulto tão grande que já comunicados oficiais de associações e de sindicatos desmentindo a possível movimentação. Desta vez não é crível que o governo não esteja atento e possa ser pego de calças na mão.
Faei hoje com alguns dirigentes e a falada paralização não está sendo cogitada por um questão simples: Bolsonaro pode ser identificado com o movimento como foi antes e o tiro sair pela culatra.
5-Além da queda o coice
Na avaliação dos líderes do PCdoB e de parte do PT, a correria na chapa Lula, Haddad, e Manuela pressionando a justiça e administrando uma briga interna pode melar tudo e a transferência de voto depende de dois movimentos: tornar Haddad conhecido e fazer com que o eleitor se convença que Haddad é Lula.
Num dos cenários estudados surge um rolo maior ainda. Lula teria que renunciar à candidatura para evitar que a chapa toda seja cassada se o Supremo, depois, julgar improcedente o pedido de mérito. Se ocorrer até a Manuela sai perdendo e muito. Pode ficar sem mandato e sem foro privilegiado.
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