As principais redes de comunicação do país programaram entrevistas com os candidatos mais bem colocados nas primeiras pesquisas de intenção de voto para a presidência da república: Ciro Gomes, Bolsonaro, Alckmin e Marina Silva.
Na velada tentativa de mostrarem-se isentas, selecionaram jornalistas para a nobre tarefa de inquirir os candidatos. Em quase todas, transformaram-nas em “oitivas de processos criminais”. As sabatinas que, até agora, assistimos mais pareceram Tribunais da Inquisição, buscando atingir as vulnerabilidades de cada entrevistado.
Nelas, a presunção e empáfia dos entrevistadores, instalados em pedestais de imensa sabedoria, nos deram a impressão de que tinham respostas oportunas para todos os imensos problemas brasileiros.
No campo da moralidade, da ética e dos princípios, repartições axiológicas da mais pura teoria FILOSÓFICA, o fosso entre a virtude (dos jornalistas) e o pecado (dos candidatos) era ainda maior; procuraram, sempre, deixar os pretendentes ao cargo de presidente embaraçados e os telespectadores e ouvintes humilhados com tanta SAPIÊNCIA e correção de atitudes. Como é fácil criticar…
As “inquirições” fizeram-me lembrar os afastados tempos de aluno Marista do Externato São José, educandário modelar, localizado no bairro carioca da Tijuca, onde estudei por nove anos consecutivos. Na inocência dos meus oito anos de idade, era obrigado a confessar, semanalmente (um martírio), meus pecados juvenis aos sacerdotes, a maioria holandeses da paróquia de Santo Afonso, conhecida Igreja Católica do Bairro. Na missa, aos domingos, a Comunhão era obrigatória e, depois dela, recebia-se um lanche servido na sala de aula junto com a Caderneta que registrava o desempenho escolar semanal.
Como eu, todos os colegas “fugiam” de um padre confessor que, com um sotaque carregado, recriminava aos berros nossos desvios pueris . “Como você entrega-se com tanta facilidade aos prazeres da CARNE.” As penitências impostas eram proporcionais ao inventário de pecados da semana e as assustadoras reprimendas, do passado distante, muito parecidas com as constrangedoras perguntas, programadas em sequência , hoje, pelos apresentadores da principal rede de comunicação do país.
Os programas jornalísticos das organizações GLOBO, mostram a disposição de evitar ,a qualquer custo, a ascensão e ansiada vitória de BOLSONARO, único candidato de oposição ao PERVERSO SISTEMA, montado, nesses últimos vinte e quatro anos de domínio e infiltração de criptocomunistas e socialistas fabianos , nos meios intelectual, artístico e universitário, com reflexos evidentes, inclusive, na programação da mencionada rede. Embora BOLSONARO não seja o candidato oficial das Forças Armadas, os ataques diários desferidos contra ele, na realidade dirigem-se a elas, o último BASTIÃO que impede, hoje, a implantação do Macabro Socialismo Bolivariano no país.
CARLOS AUGUSTO FERNANDES DOS SANTOS – General Reformado – POA/RS