SÁBADO, 12/07/2025
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AS OLIGARQUIAS E A IRRELEVÂNCIA DO PROCESSO ELEITORAL EM RONDÔNIA – POR ADAILTON NOLETO

A movimentação dos bastidores em função do fechamento dos acordos para as convenções partidárias nas eleições estaduais 2018 não atrai a atenção do eleitor rondoniense, pois já é sabido por todos que o bolo está pronto e a receita todos conhecem.

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AS OLIGARQUIAS E A IRRELEVÂNCIA DO PROCESSO ELEITORAL EM RONDÔNIA - POR ADAILTON NOLETO - News Rondônia

A movimentação dos bastidores em função do fechamento dos acordos para as convenções partidárias nas eleições estaduais 2018 não atrai a atenção do eleitor rondoniense, pois já é sabido por todos que o bolo está pronto e a receita todos conhecem.  Por mais que o discurso de lideres políticos de grandes e pequenos partidos tentem afirmar autonomia, independência e orientação ideológica é no fechamento das coligações que se refletem a voz dos poetas e artistas em suas canções Zé Ramalho(1949) fala da“vida de gado”,Cazuza(1958-1990) diz que “as ideias não correspondem aos fatose Zé Geraldo(1949) “constrói escola em que a filha não pode estudar”.

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E hoje como não sobrou nem partidos de militância, os combativos vermelhos das décadas de 80 e 90, resta aos eleitores aceitar as mesmices das práticas eleitorais recorrentes desde as primeiras eleições em Rondônia inclusive com os mesmos atores protagonizando o que diria Henry Ford (1863-1947) “ você  pode ter o carro que quiser desde que seja preto”em resumo tudo termina na polarização de dois grupos que controlam em média 70% da classe política detentora de cargos públicos nas três esferas.

Nos municípios  prefeito e vereadores, no parlamento estadual  mandatos, assessorias e indicações especialmente de parentes em cargo de 1º e 2º escalão do governo, e a bancada federal  nomeia os superintendentes de ministérios, presidentes de estatais e empresas publicas, estes grupos também tem forte influência no poder econômico do estado junto aos homens de negócios, especialmente o agronegócio, no meio deste aproximado 2/3  da classe política não existe neutralidade alguns são cobrados os favores de emendas parlamentares, outros  são cobrados por terem engordado suas contas bancárias em contratos com  governos.

Tem também  as cooptações e as ameaças de isolamento político e dependendo da cobrança do ingênuo eleitor, eles  recorrem ao seu “guru” o metamórfósico camaleão a quem sob sua orientação fizeram fortunas meteóricas, e muito  contribuiu com  o sucesso político eleitoral dessa gente nas últimas três décadas e meia . E em tempos de lava jato partidos que gozavam de reputação histórica em Rondônia tem apresentado a imprensa local desespero entre seus principais expoentes nos últimos dias que antevem as  definições de quem participará ou não  do pleito e entraram em processo deautofagia, lembrando a máxima popular beradeira “farinha pouca meu pirão primeiro”.

É, mas todos eles ainda estão atônitos com a peça pregada pelo eleitor portovelhense no primeiro turno das eleições de Prefeito em 2016. Portanto não se surpreenda rondonienses  com possíveis alianças heterogêneas como“Água e  óleo no mesmo frasco”,  O que só deixara claro o desespero do “Abraço de afogado”.  

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