Durante sessão ordinária na Câmara Municipal de Porto Velho, a vereadora Cristiane Lopes (PP), usou a tribuna, para mais uma vez cobrar eficiência nos processos de licitação, que deveriam ser realizados pela Superintendência Municipal de Licitação (SML) e infelizmente ainda não estão acontecendo, principalmente na área da saúde. A vereadora recebeu a denúncia da dona Lúcia Aguiar, de que, na Unidade de Pronto Atendimento da Zona Sul (UPA SUL), estão faltando medicamentos como Buscopan e Plasil. "No caso da dona Lúcia, ela teve que se deslocar da zona Sul até a zona Norte para conseguir o medicamento que ela precisava. Ainda bem que pelo menos no Ana Adelaide, tinha essa medicação e ela conseguiu pegar. Mas é um absurdo a pessoa ter que sair da sua região para conseguir um medicamento. Não é todo mundo que tem condições de fazer isso", destacou Cristiane Lopes.
Outra preocupação da parlamentar é com relação a suspensão nos exames laboratoriais solicitados nas Unidades Básicas de Saúde. Uma circular emitida pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA), afirma que "levando em consideração a demanda reprimida" e que "por falta de insumos, isto é, reagentes, para a realização dos exames", os procedimentos ficarão suspensos até o próximo dia 02 de julho. "Aqui encontramos outro grave erro da SML, que ainda não consegui realizar a compra desse material de laboratório. A população literalmente está dando o sangue ao município e esse sangue está sendo descartado. Pra mim, a assinatura dessa circular é um "atestado de incompetência" por parte de todo o Executivo Municipal. Espero que os exames voltem a serem feitos no próximo dia 02 e eu vou fazer a minha parte que é fiscalizar", ressaltou a vereadora.
INFRAESTRUTURA
Na oportunidade Cristiane Lopes cobrou mais uma vez da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Básicos (SEMISB) uma solução para a rua Santa Catarina, no bairro Floresta, zona Sul da Capital e para a rua Capão da Canoa, bairro Três Marias, na zona Leste.
As duas vias estão em péssimas condições, praticamente intransitáveis e o risco de acidentes é grande nas duas regiões, pois por conta das enormes crateras, os motociclistas e pedestres, precisam muitas vezes dividir espaço nas calçadas, para conseguirem passar. "Será que vamos ter que pedir reforço do Exército para que esses trabalhos sejam realizados. As duas vias são bastantes movimentadas, cada uma na sua região. Elas são ruas importantes que merecem atenção. Nós já fizemos pedidos de providências, já estivemos na secretaria e cobramos junto aos moradores nas redes sociais. O que mais eu preciso fazer para que a prefeitura solucione esses problemas para a população?", frisou Cristiane Lopes.
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