O ex-prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB) saiu em defesa da greve dos caminhoneiros que vem ocorrendo no país. Foi nas redes sociais, através do perfil do PSB no Facebook, que a liderança resolveu manifestar positivamente sobre o assunto aponto de tecer críticas ao governo federal.
Sumido dos embates políticos e das pautas após deixar a prefeitura para Hildon Chaves (PSDB), o ex-prefeito resolveu aparecer aos seguidores comentando e até aconselhando sobre a crise brasileira provocada pela paralisação dos caminhoneiros.
Mauro publicou um vídeo na noite dessa sexta-feira (25) prestando apoio ao movimento. Em sua opinião, a greve é justa assim como é realizada por outros setores públicos. Nazif ainda o cenário caótico provocado pela paralisação.
“Não podemos só jogar milho aos pombos. As coisas estão acontecendo de maneira séria. Agora estamos lidando com a greve dos caminheiros. Quero deixar bem claro: é uma greve justa, muito justa. Assim com a greve na educação, saúde, transporte, quando se fecham ruas reivindicando melhorias. Ninguém faz greve porque gosta. Se estão fazendo greve, por algum motivo, motivo forte está acontecendo. Essa greve está se esparramando de uma maneira de tal forma que está comprometendo todos os setores. Olha quantos municípios do nosso estado e do país estão sofrendo porque vivem a base de diesel. Estão com cortes de energia diretamente, hospital faltando para o gerador, cirurgias sendo canceladas, e tantos serviços acontecendo”, descreveu.
Por fim, o ex-prefeito aconselhou as esferas do executivo federal e do legislativo através da Câmara e do Senado Federal sobre o que devem fazer para revolver o impasse.
“Agora vejo que tem dois locais que são os responsáveis por resolver isso e eles terão que assumir. Um chama-se o presidente da república. Presidente abaixa essas taxas, esses impostos! O segundo chama-se Câmara Federal e Senadores. Façam um seguinte: tranquem a pauta. Não votem mais nada enquanto for decidida a questão da redução do preço dos combustíveis e da gasolina. Não podemos aceitar os postos fechados. Chega de ditadura. Contém conosco, assim como todos os seguimentos contaram”, concluiu Nazif.