FRASE DO DIA:
“Eu não sou candidato a ditador do Brasil.” – Ciro Gomes
Preso, Lula perdeu a regalia dos ex-presidentes. Um juiz viu ''absolutamente desnecessária a disponibilidade de dois veículos, com motoristas, a quem tem direito de locomoção restrito ao prédio público''. A defesa chiou: “A manutenção dessa decisão coloca em risco a dignidade e a própria subsistência do ora agravante, já que ficará ele privado, no mais difícil momento de sua vida – privado de sua liberdade por uma decisão injusta e arbitrária – de receber o auxílio de pessoas que com ele convivem de longa data e conhecem suas necessidades pessoais.” Lembra coisa de reis e vassalos? É o tipo da defesa que só agrava a situação do “hómi”.
Deu ruim pro PSDB. Baseada em depoimentos de representantes da CCR, Geraldo Alckmin, José Serra e Aluizio Nunes, tucanos de alta plumagem de São Paulo, estão enrolados até o talo no esquema de propina que irrigou campanhas e bolsos por ora, dos três. Para Alckmin que patina nas pesquisas, a notícia é como chumbo nos pés. E a grana é alta: pelo menos R$ 23 milhões entre 2009 e 2012, entregues a Adhemar Ribeiro cunhado de Alckmin. E agora? Aécio, Azeredo, Anastasia, Alckmin, Aluizio, tudo com “A”. Depois Serra e o resto do alfabeto.
O PSDB está tão desgastado perante o eleitor que que é difícil crer que outra candidatura que viesse a substituir a do Alckmin, tivesse chance de empolgar. Contudo, vivendo em Manaus o ostracismo que lhe impôs seu partido, Artur Virgílio Neto deve estar comendo um belo jaraqui com farofa e salada chuchu e filosofando: “quando seus males forem novos, os meus serão velhos”. Artur Virgílio, crítico figadal do PT, logrou eleger-se prefeito de Manaus derrotando a coligação que tinha o apoio do Lula. Longe da desitração por que passa o PSDB e que atinge o núcleo SP/MG, Artur Virgílio e Tasso Jereissati ambos esquecidos, se calam. Falar o que?
“Não existe nada tão ruim que não possa ser piorado”, diz o dito popular e de novo acerta na mosca. Nicolás Maduro foi reeleito outra vez para cumprir um mandato de seis anos como o presidente da Venezuela afundada numa desorganização total da economia e que afeta todos os outros setores do país. Enfim, cada povo tem o seu Maduro ou seu Temer. Que Deus nos ajude, amém.
Caminhoneiros pararam hoje pela manhã em pelo menos 7 Estados e querem algo simples: redução do imposto sobre combustíveis para a diminuição do preço do óleo diesel. Mas como toda solução simples, é grande a possibilidade de erro se o governo optar por este caminho e pior ainda se se optar por mexer na estrutura de preços da Petrobras. Não existe caminho só de descida nem almoço de graça. O problema do Brasil é bem mais sério. Passa pela reforma tributária e política, por um ajuste fiscal rigoroso com um singelo mandamento: despesas não podem ultrapassar receitas como hoje ocorre. Mas quem vai meter a mão na cumbuca?
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