No julgamento previsto para terça-feira (22) representantes do Consorcio Santo Antônio Energia irão tentar pela terceira vez defender a empresa. Em 2017 a SAE foi condenada pela 1ª Vara da Justiça a reassentar pouco mais de 900 famílias do Joana D’arq I,II, e III e Agrovilas.
Ação Civil Pública [nº 00114433-03.2012.822.0001] do Ministério Público do Estado (MP/RO) exige que a Santo Antônio Energia, detentora da Hidrelétrica de Santo Antônio, indenize financeiramente e reassente cerca 900 famílias.
No dia 08 de maio, a 2ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça de Rondônia havia defendido o adiamento da sessão por “limitação na produção de provas pela acusação”.
Naquela época a coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) declarou que o adiamento da sessão só beneficiava a empresa (Santo Antônio), “na produção de provas a seu favor”.
O julgamento que garante o futuro das famílias afetadas com a construção da empresa terá início às 7hs da manhã, no Tribunal de Justiça.