FRASE DO DIA:
"45% a 47% do que a União arrecada é para juros e amortização da dívida interna pública. É ótimo para banqueiro, para quem vive de renda, mas um desastre para a nação, que precisa de investimentos, empregos e riqueza”. – Istvan Kasznar mestre e professor da FGV.
1-Contas do Brasil: compromissoscom o povo
Religiosamenteo Bolsa-Família chega aosmais carentes do estado. De igual forma, outros benefícios do MDS-Ministério do Desenvolvimento Social como BPC, auxílio reclusão, além das obrigações constitucionais como educação, saúde, segurança que são gerais atendem a congressistas, magistrados, quilombolas, militares, indígenas, pescadores artesanais, etc., além das aposentadorias.
Para pagar tudo o governo usa o dinheiro da atividade produtiva. O PIB, soma de tudo que o país produz, gera riqueza, que gera o imposto para pagar tudo.
2-Contas do Brasil: origem e aplicação dos recursos
“Não existe almoço grátis”. O governo não produz, apenas arrecada o imposto e o devolve em serviços de saúde, educação e segurança, com um custo que deve ser gerenciado para manter a máquina, investir em estradas, hospitais, escolas, fomentar e criar as condições para o desenvolvimento e a economia.
Assim deveria ser a máquina pública, que recebe o imposto, paga a despesa e controla os gastos para investir. Como uma família com receita, despesa e poupança. Mas sem controle – nosso caso -, o governo toma dinheiro emprestado para tapar o buraco e para fechar a conta, só resta aumentar impostos ou reduzir despesas.
3-Orçamento: a conta que não fecha
O orçamento do Brasil é pura ficção. De inicio estima-se uma receita que se sabe variável e listam-se despesas de acordo com o desejo dos congressistas. Aí o ovo da serpente vai para o ninho. Sob pressão de políticos, lobistas, empresas, etc., sai a relação com tudo que é ou não necessário.
Para fechar o orçamento, se a receita não é suficiente, nada de cortar despesas. Martelo, remendo e calços fecham a conta. No final está pronto, mas nada será cumprido, todos sabem, que é “só pra inglês ver” apesar das leis e dos órgãos de controles.
4-O buraco é mais embaixo
Luiz Cesar Fernandes criador dos bancos Pactual e Garantia disse: a dívida pública do país irá a 100% do PIB em 2019 e pode quebrar o sistema financeiro nacional. Sua fala gerou um intenso debate entre economistas porém sem divisão de opiniões, ou seja, o “buraco é mais embaixo”.
"São déficits do governo Dilma. Era R$ 175 bilhões em 2015, R$ 190 bilhões em 2016, em 2017 iria a R$ 136, foi a R$ 139, R$ 159 e depois R$ 169. Não se sabe onde é o teto ou se vai parar. É fruto da política assistencialista, que pensa que dinheiro nasce em árvore", disse Istvan Kasznarm, mestre da FGV em agosto do ano passado. De lá para cá…
5-Voto: a vacina contra o “desgoverno”
Vem aí eleições para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. As propostas dos candidatos serão passadas ao eleitor no período de 45 dias de campanha sendo 35 pelo rádio e TV. Claro que há a “pré-campanha”. Os “pré-candidatos” já estão na campanha que não é campanha. São mas não são. Tipo “viúva Porcina”.
E como absorver promessas de candidatos maquiados até no discurso em período tão curto? Resta investigar a vida do candidato e votar naquele que não usa tornozeleira eletrônica, tem o nome limpo, não rouba e não deixa roubar, tem profissão ou atividade lícita, enfim, é um “ficha limpa”.
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