FRASE DO DIA:
“O que acontece hoje é o esperneio da velha ordem. A pergunta que devemos fazer é qual o motivo pelo qual precisam sacrificar o bom nome do tribunal.” – Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima da Lavajato sobre a retirada de parte das delações das mãos de Moro.
1-Um encontro histórico
Não havia um muro a ser derrubado como em Berlim, mas um passo sobre a “linha amarela” ontem, 26 de abril de 2018 e vocava o fato de 9 de novembro de 1989.
A história é cíclica e não se esperava que após a queda do muro de Berlim a “guerra fria” voltasse a fazer parte do mundo civilizado. Voltou e pode voltar de novo. Os EUA querem outro muro que afaste o México dos seus domínios. Enquanto houver um louco à solta sempre haverá possiblidade.
2-Agiotagem oficial
O CMN liberou para os bancos o que fazer com pagamentos mínimos no cartão de crédito e os encargos. Na prática a partir de 1º de junho haverá unificação na taxa do rotativo e logo, a redução dos juros na ponta.
Fim do mínimo de 15% na fatura. Para entender: o juro do rotativo regular chegou a 243,5 por cento a.a. e no rotativo não regular a 397,6 por cento ao ano. Média de 334,5 a.a. Um passo importante. Sai a lei burra e entra a lei de oferta e procura.
3-Bomba ou traque?
O MPF está irado com as notícias do acordo de delação de Palocci à Polícia Federal e não vai deixar passar a oportunidade de mostrar quem é que manda no pedaço.
É que o MPF desistiu do acordo depois que Palocci “roeu a corda”em fatos relevantes como a grana do PT em paraísos fiscais, seus irmãos, banqueiros e autoridades do judiciário (ops!). A bomba ao que parece seria um “traque de moça” que atingiria lambaris sem foro privilegiado. Como se sabe, o acordo precisa ser homologado por Moro. O MPF deve “ir para o pau” no STF.
4-Desemprego
O número é absurdo. O desemprego subiu pela 3ª vez consecutiva e fechou o 1º trimestre do ano em 13,1%. São dados do IBGE e obtidos da PNAD-Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio.
Em números absolutos, a população desocupada no país atingiu 13,7 milhões. Imaginem: é como se todos os moradores de São Paulo estivessem desempregados, ou se todo o estado do Rio de Janeiro estivesse parado. E nesta conta não entram moradores de rua, quem vive de bico, subempregados e presidiários. Isso explica o ódio nas redes sociais, a falta de esperança, o desprezo pela política e políticos e a violência de cada dia. É a treva!
5-Enquanto isso na cozinha…
Enquanto avança a adesão à sua candidatura e adversários começam a distribuir fake News, Joaquim Barbosa medita se vale a pena ou não encarar a disputa para a presidência da república.
De olho na pesquisa e na receita para reorganizar o país Barbosa se prepara e como é de seu estilo, ouvindo economistas, políticos, amigos,lendo e tudo sem pressa…
leoladeia@hotmail.com