A Semana não foi um “mar de rosas” para gestão municipal de saúde de Porto Velho. Críticas, vaias, lamentos, gritos e no ar a “debandada” de vereadores que se colocam como ex-aliados de Hildon Chaves (PSDB).
A opinião negativa da saúde pública é até compreensiva quando se parte da população. Mas a coisa na Semusa tem tomado outra proporção, digamos “inédita”. Cansados da má gestão os servidores resolveram manifestar.
Na ultima terça-feira (24) durante audiência pública na Câmara, funcionários ligados a Semusa não pouparam nem mesmo o prefeito, Hildon Chaves, que foi taxado de péssimo administrador, além de se comportar como um carrasco. A ausência de 9 dos 14 parlamentares, inclusive da Comissão escolhida para presidir os problemas da saúde publica municipal também foi reprovada.
Na quinta-feira (26) numa outra audiência para discutir “o gerenciamento da saúde pública municipal” a Câmara convocou desta vez o gestor da pasta, Orlando Ramires, que foi recebido com vaias.
A parlamentar que está no seu segundo mandato prosseguiu. “Nós conhecíamos a saúde pública municipal”. Ela só não esclareceu qual tipo de saúde e em que época se reveria.
O sucateamento da Secretária Municipal de Saúde denunciado pelos servidores chegou à estrutura humana. De 2016 até o primeiro semestre de 2018 a Semusa estaria com déficit de 60 médicos, profissionais que não suportaram a carga de trabalho e os maus tratos nas unidades de saúde e pediram demissão. “É falta de respeito com a categoria, é falta de respeito com o servidor”, disse a parlamentar.
A vereadora Cristiane Lopes (PP) também não poupou criticas a gestão de Hildon Chavez. Para á parlamentar o prefeito “não confia na própria equipe nomeada por ele”. “Se ele (Hildon Chaves) não confia nessas pessoas irá confiar em quem”, discorreu a vereadora ao mencionar que Hildon errou ao retirar a autônima de compra da Secretária Municipal de Saúde.
Enquanto isso chamava a atenção o semblante da calmaria adotado pelo secretário, Orlando Ramires. Enquanto o servidor vaiava, aplaudia, ele estava ali “zem” e assim pretende ficar.