O dia era 21 de abril justamente a data do aniversário de Joaquim José da Silva Xavier, mas conhecido pelos brasileiros como ‘Tiradentes. Vítima de enforcamento, decapitação, e esquartejamento, em 1792, em Minas Gerais.
A morte do líder da “Inconfidência Mineira” foi uma amostra que Coroa Portuguesa queria deixar para os súditos, para que ousassem confrontá-la.
Pois bem, 226 anos depois o fato que deu início a morte do líder Tiradentes tragicamente se repetiria. Desta vez quem pagaria o preço escreve essas linhas.
Nunca imaginei que comprar um presente para uma criança de três anos fosse basicamente sofrer um assalto.
Após passear quase que infinitamente por aquelas gôndolas nas Lojas Americanas do Shopping Center de Porto Velho estava eu ali diante de uma indecisão cruel. O que levar? Junto a duvida estavam os malditos preços, ou, melhor a falta deles. Percebi que nessa loja que inclusive tem bastante coisa em conta o grande problema é encontrar os preços corretos dos produtos.
Andar por lojas em Porto Velho e está diante de uma “zombaria”. Existem lojistas que acreditando da impunidade e a pouca ação do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) “samba na cara do cliente”.
Cadê o preço?
O exemplo de hoje como escrevi lá ‘em cima’ são para “Lojas Americanas”. O estabelecimento vai contra o que rege o código do consumidor. Nem mesmo os funcionários ‘coitados’ dão conta de se acharem naquele ambiente nostálgico, digno do interior de uma loja dos anos 70.
Local: sessão de brinquedos infantis das ‘Lojas Americanas’ da Avenida Carlos Gomes, em Porto Velho. Feliz da vida ali eu estava de cara com aquele brinquedo que não apenas gostei, mas se encantou pela minha carteira.
Na gôndola um patinete o sonho de toda criança, ou quase toda. No suporte o preço anunciava o produto por R$ 69 e alguns centavos.
De repente uma funcionaria passa eu a chamo.
– Vou levar o brinquedo. Mas antes disso questiono o valor. A funcionária responde.
– Deixa eu olhar. Ela levou o brinquedo e em seguida retornou.
– Senhor esse o valor correto. Comenta a vendedora. O valor era duas vezes o que eu tinha visto. Eu a questiono.
– Mas ele esta no lugar onde o preço é esse que é o que eu vi e o que você estava vendo. Como sorrateiramente e me classificando com um completo idiota a vendedora arranca o valor da gôndola e solta.
– Esse é o preço correto. A justificativa da vendedora foi infeliz.
Como eu estava sem tempo e já cansado não quis tomar partido. Mesmo sabendo que eu levaria o produto pelo preço que vi. Afinal quem garante isso a meu favor é o Código do Consumidor. Fui errado. Eu sei.
Os erros com valores nos produtos não é apenas na sessão infantil. Percorri a loja por alguns minutos e constatei. Quase 70% dos preços não condizem com o produto que está na prateleira.
Consumidor exija seus direitos, seja em qual estabelecimento entrar. Caso o dono do comércio se recusar a não vê seus direitos chame a Polícia. Faça o barraco, mas não perca a sua razão de consumidor.