A Comissão Europeia afirmou nesta terça-feira, dia 4 de novembro, que a adesão à União Europeia (UE) por novos membros é uma meta realista até 2030. O bloco elogiou os progressos feitos por Montenegro, Albânia, Ucrânia e Moldávia nas reformas necessárias para integrarem a união. A declaração ocorreu em Bruxelas, na apresentação do relatório anual da Comissão sobre os esforços dos possíveis membros.
Kaja Kallas, chefe de política externa da UE, disse a repórteres que a “expansão da UE é de nosso interesse”. Ela reforçou que a adesão continua sendo um processo “justo, difícil e baseado no mérito”. Lili Bayer, repórter da Reuters, noticiou que a Sérvia, no entanto, foi criticada por desacelerar seu processo de reforma.
Elogios e críticas aos países candidatos à UE
Marta Kos, Comissária para a Ampliação da UE, destacou o avanço de Montenegro, uma nação dos Bálcãs com cerca de 600 mil habitantes, como o mais adiantado no caminho para a adesão. A Albânia também foi elogiada por um “progresso sem precedentes”.
A Moldávia, que faz fronteira com a Ucrânia, também demonstrou velocidade acelerada nas reformas, apesar das pressões externas. A Ucrânia, mesmo sob os desafios da invasão russa, demonstrou compromisso, avançando em reformas essenciais. O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy saudou o relatório, manifestando esperança de que a UE supere os obstáculos para uma Europa forte.
Em contrapartida, a Comissão reservou suas críticas mais severas à Geórgia. A nação, outrora a mais pró-ocidental da antiga União Soviética, foi acusada de “grave retrocesso democrático”. A UE indicou que a Geórgia agora é considerada candidata “apenas no nome”. O governo do país foi acusado de minar o estado de direito e de impor “severas restrições aos direitos fundamentais”.









































