Quatro criminosos realizaram o roubo no Museu do Louvre na manhã de domingo. Eles utilizaram um caminhão guindaste para quebrar uma janela no andar de cima e invadiram uma área que abriga as joias da coroa francesa, fugindo em seguida em motocicletas. Jornais descreveram o evento como o “assalto do século”, que rapidamente ganhou manchetes internacionais.
O roubo, que durou entre seis e sete minutos, colocou em xeque a segurança do Louvre, que recebeu 8,7 milhões de visitantes em 2024 e abriga obras inestimáveis como a Mona Lisa.
O ministro da Justiça, Gérard Darmanin, criticou a falha na segurança, afirmando que o roubo deu à França uma imagem “deplorável”. Políticos da oposição também criticaram o governo, classificando o incidente como uma humilhação nacional.
Medidas de emergência e planos de reforço
Em resposta, os ministros da Cultura e do Interior realizaram uma reunião de emergência nesta segunda-feira. Eles concordaram em solicitar a autoridades de toda a França que “avaliem imediatamente as medidas de segurança existentes em torno das instituições culturais e as reforcem, se necessário”.
A ministra da Cultura, Rachida Dati, reconheceu que, por muito tempo, a atenção se concentrou mais na segurança dos visitantes do que na proteção das obras de arte. Ela expressou a intenção de acelerar as melhorias de segurança nos museus, inclusive por meio de mudanças nas regras de compras públicas.
A investigação do roubo foi confiada a uma unidade policial especializada. Os ladrões estavam desarmados, mas teriam ameaçado os guardas com esmerilhadeiras, segundo a promotora de Paris, Laure Beccuau. Até a segunda-feira, não havia uma atualização pública sobre o andamento da caçada aos quatro envolvidos.