A reunião desta segunda-feira ocorre após quase dois anos de esforços diplomáticos. Na semana passada, Washington apresentou um plano de 21 pontos aos países árabes e muçulmanos. O plano exige um cessar-fogo permanente e a libertação dos reféns restantes.
Trump expressou grande otimismo em suas mídias sociais, prometendo “algo especial” e afirmando que há uma “chance real de grandeza no Oriente Médio”. A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, também disse hoje que Israel e o grupo militante palestino Hamas estão “muito próximos” de um acordo sobre uma estrutura para acabar com a guerra.
Ceticismo e preocupações de Israel
Apesar do otimismo da Casa Branca, há sinais de ceticismo por parte de Israel. Fontes familiarizadas com as discussões indicaram que autoridades israelenses levantaram preocupações sobre a proposta com colegas norte-americanos. Os pontos de discórdia incluem o papel das forças de segurança palestinas em Gaza após a guerra, a incerteza sobre a expulsão de oficiais do Hamas e a responsabilidade geral pela segurança do enclave.
Enquanto isso, a ofensiva em Gaza não cessou, com Netanyahu determinado a eliminar o Hamas em seus últimos redutos. Civis palestinos expressaram medo e descrença em relação ao novo plano de paz. Uma mulher abrigada em Deir Al Balah disse à Reuters que teme que o plano de Trump seja “outra decepção”, lembrando promessas passadas que não se concretizaram.