O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta segunda-feira, 22 de setembro, em Washington, designando o movimento Antifa como uma “organização terrorista”. A decisão, noticiada por repórteres da Reuters, ocorre após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. O governo Trump usou o evento como pretexto para retomar planos de longa data de combater grupos de esquerda.
Ações e Justificativa do Governo
Charlie Kirk, que tinha laços com o presidente, foi assassinado em 10 de setembro. Embora os investigadores ainda busquem uma motivação e não tenham associado o suspeito a nenhum grupo, o governo Trump justificou a medida afirmando que o Antifa é uma organização que “dissemina e promove a violência política”. O decreto de 370 palavras orienta “todos os departamentos e agências executivas relevantes” a investigar e desmantelar quaisquer operações ilegais conduzidas pelo grupo.
Implicações e Críticas
Um funcionário do Departamento de Justiça disse que a designação dará ao governo poderes ampliados de investigação e vigilância, permitindo o rastreamento de finanças e movimentos de cidadãos. A Liga Antidifamação, por sua vez, descreve a Antifa como um “movimento descentralizado e sem liderança”, e afirma que a violência não é a norma. Críticos do governo alertam que o decreto pode ser uma forma de atacar a liberdade de expressão e os oponentes do presidente republicano.