Israel deu início à principal fase de sua ofensiva terrestre na Faixa de Gaza nesta terça-feira, 16 de setembro de 2025. O governo israelense afirmou que “Gaza está em chamas”, em uma operação que, segundo palestinos, representa o bombardeio mais intenso em dois anos de guerra. Um oficial das Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmou que as tropas estão avançando em direção ao centro da cidade, com reforços a caminho para enfrentar até 3 mil combatentes do Hamas.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que o ataque tem o objetivo de libertar reféns e derrotar o Hamas. O bombardeio causou a morte de pelo menos 40 pessoas nas primeiras horas da ofensiva. Diante do ataque, as autoridades israelenses renovaram o apelo para que a população civil se desloque para o sul, resultando em longas filas de palestinos em fuga.
Antes do ataque, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, manifestou apoio à decisão de Israel de abandonar as negociações de cessar-fogo e usar a força militar. Em Jerusalém, ele afirmou que os EUA estão preparados para a possibilidade de que não haja uma solução diplomática. Rubio endossou a exigência de Israel de que o Hamas se desarme, se dissolva e liberte todos os reféns. Por sua vez, o Hamas condiciona a libertação dos reféns à retirada das forças israelenses de Gaza.