A Rússia atacou uma central térmica em Kiev na madrugada desta segunda-feira, dia 8 de setembro, resultando em apagões e interrupções no fornecimento de gás. O bombardeio ocorreu um dia depois do maior ataque aéreo de Moscou em três anos e meio de guerra contra a Ucrânia. Equipes de resgate e de reparos estão no local para solucionar o problema.
Segundo o Ministério da Energia ucraniano, os reparos estão em andamento, e a maioria dos afetados já teve a energia restaurada. No entanto, o governador da região de Kiev informou que o ataque danificou a rede de gás, deixando mais de 8 mil imóveis sem abastecimento por pelo menos dois dias. As autoridades ucranianas afirmam que o objetivo é “deixar casas, hospitais, creches e escolas ucranianas sem luz e aquecimento”.
Perspectiva sobre os ataques
O presidente da empresa de energia Yasno, Serhiy Kovalenko, expressou preocupação em uma publicação no X. Ele admitiu que “não há motivos particulares para otimismo” em relação aos ataques contínuos às infraestruturas energéticas. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou ter atingido instalações de energia ucranianas, uma tática que Moscou tem adotado regularmente desde o início da invasão em 2022.