As chuvas de monções no Paquistão já mataram 798 pessoas, com mais dez mortes registradas nas últimas horas. A Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA) confirmou que as vítimas mais recentes foram na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país, entre o último sábado e o domingo. A região montanhosa de Khyber Pakhtunkhwa foi a mais afetada, com 408 mortes.
O Departamento Meteorológico do Paquistão (PMD) emitiu um alerta para a possibilidade de chuvas fortes e deslizamentos de terra em várias partes do país. Além disso, a Divisão de Previsão de Inundações do Paquistão (FFD) alertou que os rios Chenab e Indo podem atingir níveis elevados nas próximas 24 horas.
Um risco adicional foi identificado no rio Ghizer, em Gilgit-Baltistan, onde um deslizamento de terra criou um lago de sete quilômetros. A NDMA classificou a formação como uma “barragem” natural, com risco de ruptura e inundações catastróficas. As autoridades preveem que as fortes chuvas de monções devem continuar até o dia 10 de setembro.
O Paquistão é considerado um dos países mais suscetíveis a eventos climáticos extremos. Em 2022, chuvas e inundações recordes causaram a morte de 1.700 pessoas, destacando a vulnerabilidade do país a esses fenômenos. O aumento no número de mortos por inundações demonstra a gravidade da situação e a necessidade de medidas de prevenção e resposta mais eficazes.