O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, pediu a interrupção imediata do plano de Gaza para controle militar de toda a região por Israel. Segundo ele, a medida causará mais mortes e sofrimento. A declaração foi feita em 8 de agosto de 2025, após o gabinete de segurança de Israel aprovar o plano divulgado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na quinta-feira (7).
Críticas da ONU ao Plano
Em comunicado, Turk afirmou que o plano é contrário à decisão do Tribunal Internacional de Justiça, que exige que Israel encerre a ocupação o mais rápido possível. O comissário destacou ainda que a medida viola o direito dos palestinos à autodeterminação e a solução de dois Estados. “Essa nova escalada resultará em mais deslocamentos forçados em massa, mais mortes, mais sofrimento insuportável”, declarou.
Reações de Israel e Hamas
O governo de Israel aprovou a proposta mesmo com as críticas internas e externas à guerra. O Hamas descreveu a decisão israelense de assumir o controle da região como um “crime de guerra”, e acusou o governo de não se importar com o destino dos reféns. Turk, por sua vez, apelou pela libertação imediata e incondicional dos reféns por grupos armados palestinos, e pediu que o governo israelense priorize a ajuda humanitária.
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