De acordo com John Mauger, porta-voz da Guarda Costeira dos EUA, os destroços encontrados no fundo do oceano indicam que houve uma implosão no submarino Titan, utilizado para levar turistas até o naufrágio do Titanic. A implosão é um processo no qual um objeto, estrutura ou edifício colapsa ou desmorona em direção ao seu centro, ao contrário de uma explosão, em que a força é liberada para fora a partir do centro do objeto. Em 2017, o submarino argentino ARA San Juan, que desapareceu e levou um ano para ser localizado, também sofreu uma implosão no fundo do mar.
Na ocasião, a Marinha da Argentina informou que o casco do submarino permaneceu relativamente intacto, apresentando apenas algumas deformações, enquanto as outras partes se desprenderam. A implosão ocorreu devido à pressão externa do mar, que superou a pressão interna do submarino.
Ainda não se sabe a causa exata da implosão do submarino Titan, porém é conhecido que, quando um submarino mergulha, a pressão da água aumenta gradualmente. Essas embarcações são projetadas para suportar a pressão da coluna de água, com cascos reforçados e materiais resistentes. No entanto, se ocorrer uma falha estrutural, como uma rachadura ou vazamento, a pressão externa pode exercer uma força extrema sobre a estrutura do submarino. Se a pressão externa exceder a resistência da estrutura, a água pode começar a invadir o submarino, resultando em um desequilíbrio de pressão dentro e fora do casco e, consequentemente, em um colapso repentino da estrutura. Nesse momento, ocorre a implosão, em que a pressão da água esmaga o casco do submarino, comprimindo-o para dentro.
