O aeroporto militar de Hostomel fica a cerca de 23 quilômetros da capital de Kiev. Mais cedo, autoridades militares ucranianas haviam dito que paraquedistas russos desceram de 20 helicópteros e 8 aeronaves Mi-8 e começaram a combater os ucranianos para controlar o aeroporto.

Membro da missão especial de monitoramento da OSCE anda ao lado de comboio das forças ucranianas em Paraskoviyvka, na Ucrânia, em 2015 (Foto: Gleb Garanich/Reuters)
Vídeos obtidos pelo jornal “New York Times” mostram que houve uma luta intensa na região do aeroporto —nas imagens, é possível ver helicópteros voando acima do rio Dnieper em direção à cidade de Hostomel.
Em um vídeo divulgado pelas forças armadas da Ucrânia, se vê, aparentemente, um desses helicópteros sendo derrubados.
ONU anuncia US$ 20 milhões em ajudas humanitárias
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, anunciou uma ajuda de US$ 20 milhões para a Ucrânia.
O que sabemos até agora:
O Exército ucraniano enfrenta invasores russos que ataca por terra, mar e ar
Mísseis russos atingiram alvos ucranianos; Kiev relata tropas nas fronteiras com a Rússia e Belarus
Putin, da Rússia, afirma que seu objetivo é o de desmilitarizar a Ucrânia
Zelensky, da Ucrânia, alerta para uma nova Cortina de Ferro e pede ajuda ao Ocidente
Biden, dos EUA, se reuniu com o G7 e concordou em avançar com sanções "devastadoras" contra a Rússia
A Otan anunciou reforço nas tropas do seu braço leste, mais próximo à Ucrânia
A União Européia deve apresentar mais medidas contra Moscou
A usina nuclear de Chernobyl foi capturada pelas forças russas; Militares russos dominam aeroporto perto de Kiev
Kiev impôs toque de recolher
Chernobyl é tomada pelos russos
O conselheiro da Presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, informou que a usina nuclear de Chernobyl foi capturada pelas forças russas.
Ele disse que "não é possível garantir a segurança da área" onde há um depósito de resíduos nucleares e afirmou que essa é uma das "ameaças mais sérias para a Europa no momento".
Ucrânia diz que russos tomaram usina nuclear de Chernobyl
Acidente nuclear
Um dos reatores da usina de Chernobyl, na Ucrânia – então sob comando soviético –, explodiu em abril de 1986.
As emissões nucleares do acidente foram equivalentes a 400 bombas de Hiroshima.
Na ocasião, 30 pessoas morreram.
A região ao redor da antiga usina não é habitável e é conhecida como Zona de Exclusão.
OSCE, organização que monitorava a guerra civil na Ucrânia, deixará o país
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) anunciou nesta quinta-feira (24) que decidiu retirar todos os seus membros da Ucrânia assim que isso puder ser feito de forma segura,
A decisão foi informada por um diplomata da OSCE à agência de notícias Reuters.
Mais cedo, a entidade já havia dito que iria se adaptar às novas condições, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Há centenas de observadores da OSCE há anos na Ucrânia. Eles eram encarregados de monitorar a guerra civil no leste do país, onde havia disputas entre regiões separatistas e o governo ucraniano.
A secretária-geral da OSCE afirmou que a segurança dos trabalhadores da organização é a maior prioridade.
Rússia diz ter atingido 83 alvos na Ucrânia
O Ministério da Defesa da Rússia disse que destruiu 83 alvos na Ucrânia, segundo a agência russa de notícias, Interfax.
Reino Unido anuncia mais sanções contra a Rússia
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou mais uma série de sanções contra a Rússia. As novas medidas afetam bancos russos e impedem que o país faça transações em libras esterlinas.
"Vamos apertar a Rússia, vamos tirar ela da economia global", disse Johnson ao Parlamento.
Ele também anunciou sanções contra Belarus, país aliado de Moscou.
Johnson chamou o presidente russo de "agressor" e disse que Putin sempre teve a intenção de invadir a Ucrânia.
"Putin tem que ser condenado aos olhos do mundo, não dá para tirar o sangue do povo ucraniano de suas mãos", disse Johnson.
"Tentamos a diplomacia até a última hora", disse o premiê.
Ele anunciou a transferência do corpo diplomático da embaixada de Kiev para Lviv, no oeste da Ucrânia, e anunciou mais um pacote de sanções.
Mais de 1 mil manifestantes são detidos na Rússia
Mais de 1 mil pessoas foram presas enquanto participavam de protestos em diversas cidades da Rússia contra a invasão na Ucrânia.
O balanço foi feito pela organização OVD-Info, que costuma acompanhar a repressão do governo russo contra manifestantes.
Ao menos 47 cidades, incluindo a capital Moscou, registraram protestos contra a decisão do presidente Vladimir Putin de autorizar a investida.
Suécia abandona embaixada em Kiev
O ministério das Relações Exteriores da Suécia acaba de informar que vai abandonar a embaixada do país em Kiev.
Os diplomatas que serviam na Ucrânia serão transferidos para a Polônia temporariamente, disse a chanceler Ann Linde em nota.
Já a diplomacia da Estônia alertou a seus cidadãos que deixassem a Ucrânia – ou que evitassem visitar o país.
Países vizinhos alteram serviços consulares
A Lituânia avisou que não está mais concedendo vistos para cidadãos da Rússia depois da invasão da Ucrânia.
Já a Polônia fechou alguns de seus consulados na Ucrânia —os escritórios de Kiev e Lviv continuam a operar, mas as demais representações polonesas suspenderam os serviços.
Putin: 'Estamos nos preparando para sanções'
Em 1ª fala após invasão, presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que "não podia agir diferente" e que está preparado para sanções.
Putin conversou com empresários em Moscou nesta quinta-feira (24) sobre as medidas impostas pelo Ocidente contra a Rússia após o Kremlin autorizar uma operação de ataque contra a Ucrânia.
O presidente russo disse aos empresários que "foi obrigado" a tomar a decisão de atacar a Ucrânia e que "não tinha como agir diferente".
O mandatário reforçou que tentativas anteriores de Moscou para resolver a situação da segurança na região eram sempre ignoradas.
Putin exige, entre outras coisas, que a Ucrânia não faça parte da aliança militar do ocidente, a Otan.
Ele tentou tranquilizar os empresários e disse que a Rússia segue sendo parte de uma economia global, e que não pretende alterar a ordem vigente.
Russos e ucranianos lutam perto de Chernobyl
O Ministério de Interior da Ucrânia disse que as tropas russas que invadiram o país vindas da Belarus avançam em direção à região da Zona de Exclusão de Chernobyl.
Até 1986, havia lá uma usina nuclear, mas Um dos reatores explodiu, e houve emissões nucleares por causa do acidente.
A região ao redor da antiga usina não é habitável e é conhecida como Zona de Exclusão.
“As tropas da Guarda Nacional responsáveis pela proteção do local de armazém (o local onde funcionava a usina que explodiu) estão resistindo bravamente”, disse Anton Herashchenko, assessor do Ministério do Interior.
Segundo ele, se tiros atingirem o armazém, há risco de poeira radioativa pairar nos territórios da Ucrânia, da Belarus e de países da União Europeia.
Com o início de uma ação militar russa na Ucrânia, moradores de Kharkiva, cidade próxima à fronteira com a Rússia, tem enfrentado longas filas para a compra de mantimentos básicos. Veja no VÍDEO abaixo imagens da região.
Há muitas mortes em ambos os lados, diz Reino Unido
O serviço de inteligência do Reino Unido divulgou uma nota para resumir o que se sabe até agora:
Há muitas mortes em ambos os lados, mas não é possível saber o número preciso por enquanto;
Houve ataques por tropas no chão, pela marinha pelo ar e pela aeronáutica russa;
Os russos atingiram como alvos os edifícios de instraestrutura militar ucranianos, especialmente comandos de controle e instalações de defesa aérea;
Militares russos que estavam na Belarus avançaram em direção à capital Kiev. A Rússia atacou um aeroporto militar a cerca de 20 quilômetros de Kiev;
As forças armadas da Ucrânia resistem e continuam a controlar cidades consideradas estratégicas.
Zelensky pede mais ações contra a Rússia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos líderes ocidentais mais ações contra os ataques russos.
Em discurso transmitido pela internet, Zelensky disse que conversou com líderes mundiais de países como França, Alemanha, Suécia e EUA.
“Se eles não nos ajudarem hoje, amanhã a guerra baterá à sua porta”, disse ele.
Dirigindo-se aos ucranianos, ele pediu que cidadãos se apresentem como voluntários e também pediu por doações de sangue.
Para os EUA, russos querem 'decapitar' governo da Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia tem entre os seus objetivos deixar os ucranianos sem governo nenhum, e uma das três principais frentes de ataque concentra-se na capital Kiev, disse um representante do governo dos Estados Unidos à jornalistas da agência Reuters.
A avaliação dos americanos é a de que os russos pretendem “decapitar” o governo ucraniano e impor um método russo de administração pública.
Essa seria uma das motivações dos primeiros ataques, de acordo com esse dirigente dos EUA.
Para o governo americano, a invasão russa pode ser um evento muito sangrento.
O Departamento de Defesa dos EUA afirmou que o país ainda está buscando formas de ajudar a Ucrânia a se defender sozinha.
Os EUA não veem uma ameaça crescente com relação às forças nucleares da Rússia, disse funcionário da Defesa dos EUA.







































