O estado registrou uma queda de 35% na área sob alertas de desmatamento entre agosto de 2024 e julho de 2025, segundo dados da plataforma Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O resultado é reflexo das ações de fiscalização e monitoramento coordenadas pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), por meio da Coordenadoria de Geociências (Cogeo).
O desempenho é atribuído ao fortalecimento de iniciativas preventivas, como programas de educação ambiental, e repressivas, a exemplo da Operação Hileia e da Operação Verde Rondônia, esta última realizada em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO). As ações começaram três meses antes do período crítico de incêndios florestais.
Considerando o “Ano Prodes” (agosto a julho), Rondônia se destacou na Amazônia Legal ao alcançar 43,3% de redução na taxa de desmatamento nos primeiros oito meses do ciclo (agosto de 2024 a março de 2025), ficando atrás apenas do Amapá e à frente de estados como Tocantins e Mato Grosso.
O secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, ressaltou que a combinação de planejamento antecipado, uso de imagens de satélite e presença constante em campo tem sido decisiva. “A redução de 35% nos alertas é prova de que nossas estratégias estão funcionando. Intensificamos a fiscalização, investimos em monitoramento e antecipamos ações para impedir a degradação de áreas maiores”, afirmou.
Para o coordenador da Cogeo, Paulo Sérgio Mendes, a precisão técnica tem papel central. “Trabalhamos com imagens de alta resolução para identificar áreas críticas e direcionar a fiscalização de forma assertiva. Isso aumenta nossa eficiência e otimiza recursos”, disse.
O governador Marcos Rocha destacou a importância da integração entre órgãos. “Com esforço conjunto é possível crescer economicamente e preservar o meio ambiente, garantindo qualidade de vida e um futuro sustentável para os rondonienses”, concluiu.