SEXTA-FEIRA, 12/12/2025

Em destaque

Ações educativas ajudam povos amazônicos a lidar com crise climática

Uma das iniciativas é o Projeto Aldeias, que surgiu em 2019

Por RAFAEL CARDOSO* - ENVIADO ESPECIAL - 20

Publicado em 

Ações educativas ajudam povos amazônicos a lidar com crise climática
ANDRÉ NOBOA/UMGRAUEMEIO

Aos 7 anos de idade, Neymar perdeu o pai. Um homem negro, chamado Kleber, que morreu com um tiro nas costas. Segundo a família, o assassino foi um policial militar. A morte não foi um evento isolado, mas uma das muitas ocorridas durante a onda de violência que tomou conta da cidade de Altamira, no Pará, depois da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.

Nos dois anos seguintes, a tia de Neymar, Daniela Silva, percebeu que a vida do sobrinho era marcada tanto pela perda da relação do pai, como da conexão com as raízes amazônicas. Neymar, como tantos outros de sua geração, cresceu a mais de 10 quilômetros (km) de distância do Xingu. Um grupo de crianças e adolescentes criados em bairros populares urbanos, com infraestrutura precária, que surgiram depois do processo de expulsão das terras do Xingu.

“As crianças depois da minha geração não tiveram o direito de vivenciar o rio, o igarapé, uma comunidade cercada por curandeiros, rezadeiras, indígenas, ribeirinhos. O Neymar, diferente da minha geração, não teve direito de conviver com uma infância na Amazônia. Eu sou de uma geração que tive esse privilégio. Cresci no meio dessa diversidade”, disse a geógrafa, ativista socioambiental e liderança local Daniela Silva, durante o TEDxAmazônia 2024, evento realizado entre o final de novembro e o início de dezembro, em Manaus.

Foi a partir dessas reflexões que nasceu o Projeto Aldeias em 2019. Resistir aos processos de violência e de ruptura afetiva com a Amazônia se tornou um dos nortes de Daniela. Por meio de um conjunto de ações educacionais, ela ajuda crianças e adolescentes a reatar laços naturais com a floresta e laços culturais com a cultura ribeirinha amazônica. Existe a preocupação em trabalhar uma identidade amazônida que valorize indivíduos e territórios.

“A gente só ama aquilo que conhece. E o Projeto Aldeias nasce da história desse menino, com o objetivo de retomada das nossas conexões que foram rompidas após o processo de deslocamento forçado pela construção da hidrelétrica de ‘Belo Monstro’ no nosso Rio Xingu. O Aldeias é uma conclamação para todos os setores da sociedade colocarem as nossas crianças no centro, para pensarem junto com os adultos o nosso futuro. É um projeto que se baseia naquele famoso provérbio africano que diz ser preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”, explica Daniela.

Uma das principais iniciativas do projeto é o Escola da Rua, que promove a educação ambiental, o direito e a cidadania de crianças e adolescentes periféricos de Altamira. São atividades criativas, culturais, artísticas e socioambientais, como visitas às áreas naturais da região. Em comum, as ações do Projeto Aldeias desenvolvem trabalhos conjuntos e participativos, discutem políticas públicas, infâncias, juventudes, e tentam ampliar vozes em defesa do meio ambiente e da Amazônia. O fortalecimento comunitário é visto como o melhor caminho para defesa da floresta e dos povos tradicionais. Assim dizem os versos escritos pela Daniela:

“Dá até nó na garganta de contar essa história./ Aqui na Amazônia, a violência tem etnia, tem cor, tem gênero./ Morre ‘noiz’: pretos, indígenas, seringueiros, beiradeiros./ Querem nos calar, para nossas riquezas saquear./ Mas nós não vamos deixar!/ É tempo de nos conectar!/ E juntos, com fé, união e ação, lutar!”.

Manejar o fogo

O exemplo de Daniela mostra que educação e conhecimento vão muito além de disciplinas formais da escola. Incluem também habilidades, técnicas e saberes úteis para uma vida equilibrada com a natureza. Por essa razão, não seria errado considerar que os brigadistas de Alter do Chão, no Pará, são educadores. O grupo foi criado em 2018, com seis pessoas, para dar uma primeira resposta organizada aos incêndios florestais da região e ajudar a comunidade local. A formação incluiu cursos com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros.

Além do trabalho direto de combate aos incêndios, o grupo ajuda na formação de outros brigadistas e na conscientização da população sobre o manejo correto e legal do fogo. O que é coerente com uma das principais missões da brigada: “Implementar e aprimorar processos contínuos de formação técnica, treinamento, educação ambiental, engajamento comunitário”.

“Uma coisa bem didática para as pessoas entenderem. Se uma empresa tem um prédio grande, é obrigada a ter uma brigada para dar o primeiro combate ao incêndio predial. As brigadas que estão nos territórios rurais têm as melhores condições para dar a primeira resposta no combate ao incêndio florestal, porque o governo nunca vai ter braço suficiente. É muito caro você deslocar alguém de Brasília, por exemplo. Ideal sempre que tenha uma brigada em todas as regiões”, diz Daniel Gutierrez, brigadista voluntário.

“Todo incêndio florestal pode ser apagado com o pé no começo, quando ainda é pequeno. E as brigadas são as melhores ferramentas para impedir que esses fogos virem grandes incêndios”, acrescenta

Apesar do trabalho majoritariamente voluntário, os brigadistas tiveram de lidar com opositores poderosos. Em novembro de 2019, quatro deles, incluindo Gutierrez, chegaram a ser presos, responsabilizados pelo incêndio que atingiu a Área de Proteção Ambiental (APA) Alter do Chão dois meses antes. Segundo a Polícia Civil, eles teriam cometido o crime para arrecadar doações para a brigada. Passaram três dias na prisão. O episódio incluiu acusações do presidente da República à época, Jair Bolsonaro, e do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Até o ator norte-americano Leonardo Di Caprio foi citado pelo governo como financiador dos incêndios. Por falta de provas, o inquérito foi arquivado pela Polícia Federal e o processo acabou sendo extinto na Justiça.

“ONGs são demonizadas. E esses ataques da extrema-direita vêm porque eles não querem que a gente se organize e fique cobrando ações do poder público. E não entra na cabeça de muita gente que eu gaste o meu tempo e a minha saúde em um trabalho voluntário, sem receber nada para isso. Apesar de tudo, queremos crescer como instituição e, em 2025, planejamos ter um corpo de funcionários pagos e inteiramente dedicados às atividades da brigada”, projeta Daniel Gutierrez.

Na luta pela preservação da Floresta Amazônica, os brigadistas de Alter do Chão tentam conscientizar a população para o uso correto do fogo e esperam por uma regulação melhor do trabalho pelo poder público. Um primeiro passo foi dado em julho de 2024, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Política Nacional de Manejo do Fogo.

“O fogo é uma ferramenta ancestral nas comunidades da Amazônia. Pessoas queimam, por exemplo, uma área pequena para plantar mandioca, que ajuda na subsistência local. É o que a gente chama de fogo bom, com aceiro em volta, para as chamas não se alastrarem. Mas ocorrem irregularidades quando, por exemplo, a prefeitura não disponibiliza recolhimento de lixo, as pessoas queimam tudo e perdem o controle das chamas. A gente precisa de políticas públicas, que os governos entendam a nova realidade climática, com eventos extremos mais frequentes. E que ofereçam serviços adequados para a população”, conclui o brigadista.

Educação ribeirinha

Impactados diretamente por esses eventos extremos, como secas e inundações, povos ribeirinhos procuram lidar com a nova realidade e preparar respostas para proteger o meio ambiente. Na comunidade de Tumbira, município de Iranduba, Amazonas, esse aprendizado conta com a ajuda do Núcleo de Inovação e Educação para o Desenvolvimento Sustentável (Nieds), da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), uma organização sem fins lucrativos. Alberta Pacheco é a gestora do núcleo e coordena projetos educativos para que as pessoas sejam protagonistas do desenvolvimento social, econômico e ambiental da Amazônia.

Ela explica que crianças, jovens e adultos que estão cursando o ensino fundamental e médio participam dos projetos complementares no contraturno das aulas. Pelos menos 380 pessoas já foram impactadas pelas ações desde 2010. A conservação da floresta é um dos pilares dessas atividades, que entendem a Amazônia como uma grande sala de aula, onde se desenvolvem equidade, a justiça, o respeito, a ética e liberdade das pessoas que vivem na floresta.

“Dentro dos nossos projetos complementares, trabalhamos, por exemplo, com o Repórter da Floresta. Temos oficinas de rádio, vídeo e produção de texto para os estudantes desenvolverem práticas de educomunicação e levarem perspectivas da floresta para o mundo por meio de redes sociais e do rádio. Há outro projeto que trabalha práticas agroecológicas, a questão de produção das hortaliças, da criação de aves. A escola está dentro de uma unidade de conservação, então a gente procura o ano inteiro fazer palestras e promover debates de cuidado com o meio ambiente”, explica Alberta Pacheco. “Quem vive dentro da floresta sofre impactos diariamente das mudanças climáticas. Nossos alunos são engajados e representam a nossa escola em congressos e eventos que tratam desse tema.”

Conhecimento indígena

Natural de Minas Gerais, Maria do Carmo Barcelos se mudou para o interior de Rondônia em 1976, no auge da ditadura militar e da ideia de colonização dos territórios amazônicos. Ela tinha 26 anos de idade e uma vontade imensa de conhecer melhor a vida dos indígenas Paiter Suruí. Educadora e licenciada em geografia, Maria começou a atuar como professora, mas o trabalho com os indígenas se desenvolveu em outras frentes com o passar do tempo.

A vida se mesclou com a dos Paiter Suruí a ponto de adotar como filha uma menina da etnia, que havia perdido a mãe com dez dias de vida e tinha a saúde frágil. Hoje, a integração é tamanha que ela afirma ser vista como uma “igual” onde vive, no município de Cacoal. Quem quiser encontrá-la por lá precisa perguntar por Maria dos Índios, como é conhecida há décadas. O trabalho em prol da comunidade é reconhecido e valorizado, como os projetos que envolvem educação de crianças, jovens e professores indígenas. Um dos focos atuais é o de discutir governança territorial e mudanças climáticas.

“Desenvolvemos uma metodologia que privilegia interdisciplinaridade e interculturalidade. Produzimos um livro para cada povo, porque cada um deles tem a própria história. Só não produzimos nas línguas originais ainda, porque nenhuma delas está esquematizada. O português é a língua que eles têm usado mais”, explica a indigenista. “O objetivo é que a rede de educação escolar indígena possa inserir esses materiais na grade curricular básica do ensino fundamental. E isso já vem acontecendo.”

O trabalho foi feito até agora em oito territórios diferentes e, entre os materiais oferecidos, estão livros sobre mudanças climáticas escritos especialmente para cada um desses povos. Há um diálogo entre os saberes tradicionais e os saberes científicos, adaptados para cada cosmologia diferente. Maria conta que uma das partes do livro, por exemplo, fala do “surgimento das coisas”, para explicar como determinado povo indígena explica a origem do Sol, da Lua, dos seres humanos.

“A partir daí, falamos da história das mudanças climáticas, buscando os sinais da natureza que os antigos interpretavam. Conhecimento que muitos deles ainda têm, mas outros vão esquecendo. Por exemplo, quando as cigarras estão cantando muito, ou quando o sapinho coaxa muito, é um sinal de que a chuva vai chegar. A gente começa aí e busca o entendimento especialmente que os mais velhos têm sobre o assunto. O material é muito interativo e são as crianças que vão construir com os mais velhos as respostas para as mudanças climáticas. Vemos ali o que eles falam de concreto, como os impactos na pesca, quando a água se aquece demais e provoca mortandade dos peixes, ou dos periquitos que passaram a cantar de madrugada. O ciclo das plantações, o que florescia em determinada época, e agora está tudo bagunçado, sem muita previsibilidade”, diz Maria.

Ciente de que as mudanças climáticas são um desafio de longo prazo, ela entende que o investimento no conhecimento dos mais jovens é importante para que as próximas gerações assumam a liderança na defesa da Amazônia. “Um dos objetivos é que eles possam desenvolver um senso crítico e elaborar respostas para esses impactos climáticos. Essas crianças e adolescentes daqui a pouco tempo vão ser os gestores dos territórios em que vivem e os tomadores de decisão. E as pressões continuam sendo muitas. Mesmo que o movimento indígena esteja maravilhosamente assumindo seu protagonismo, ganhando espaço no mundo, os problemas vão continuar, e as soluções têm que ser encontradas”, ressalta Maria dos Índios.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
ENERGISA
Publicidade
NEWSTV
Publicidade
NEWSTV
Publicidade
Publicidade

NEWS QUE VOCÊ VAI QUERER LER

MPRO apresenta balanço da Operação Aruanã e reforça ações de proteção ambiental

MPRO apresenta balanço da Operação Aruanã e reforça ações de proteção ambiental

Coletiva detalha etapas, resultados e continuidade das ações para retomar a Estação Ecológica de Samuel.
L
MPRO reúne instituições e define estratégias conjuntas para prevenir queimadas em 2026

MPRO reúne instituições e define estratégias conjuntas para prevenir queimadas em 2026

Encontro apresenta balanço das ações de 2025 e ajusta metas para enfrentar incêndios florestais e desmatamento em Rondônia.
L
Governo lança painel inédito para rastrear gastos ambientais

Governo lança painel inédito para rastrear gastos ambientais

A ferramenta Painel Gastos Climáticos, iniciativa do governo federal, revela investimento de R$ 782 bilhões em 14 anos, permitindo o rastreamento das despesas com agenda climática, biodiversidade e gestão de riscos.
L
Cadeias produtivas da Amazônia receberão 96,6 milhões de reais do Fundo Amazônia

Cadeias produtivas da Amazônia receberão 96,6 milhões de reais do Fundo Amazônia

Programa “Florestas e Comunidades: Amazônia Viva” da Conab vai contemplar 32 projetos para impulsionar a sociobiodiversidade, o extrativismo e a agricultura familiar na região.
L
Conab e BNDES lançam ‘Amazônia Viva’ para escoamento de produtos da floresta

Conab e BNDES lançam ‘Amazônia Viva’ para escoamento de produtos da floresta

Com R$ 96,6 milhões do Fundo Amazônia, projeto financia infraestrutura, processamento, logística e comercialização de alimentos e produtos da sociobiodiversidade.
L
Publicidade"
eco
Publicidade
ENERGISA
Publicidade

DESTAQUES NEWS

STF mantém por unanimidade a perda do mandato da deputada Carla Zambelli

STF mantém por unanimidade a perda do mandato da deputada Carla Zambelli

Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) referenda por 4 a 0 a decisão de Alexandre de Moraes que anulou votação da Câmara; presidente Hugo Motta deve empossar o suplente Adilson Barroso em 48 horas.
L
CNU 2: FGV altera horário das bancas de candidatos negros e com deficiência

CNU 2: FGV altera horário das bancas de candidatos negros e com deficiência

Fundação Getúlio Vargas (FGV) comunicou a atualização do Cartão de Confirmação de Inscrição, com alterações de horário e turno, para convocados nos procedimentos de Caracterização da Deficiência e Confirmação Complementar à Autodeclaração de Pessoas Negras do (CNU 2025).
L
Carla Zambelli pode ser presa na Colmeia, em Brasília, se for extraditada

Carla Zambelli pode ser presa na Colmeia, em Brasília, se for extraditada

Ministro Alexandre de Moraes responde a questionamentos da Justiça italiana sobre extradição de Carla Zambelli, informando que a deputada ficará na Penitenciária Feminina do Distrito Federal.
L
STF tem maioria para confirmar a perda do mandato da deputada Carla Zambelli

STF tem maioria para confirmar a perda do mandato da deputada Carla Zambelli

Primeira Turma do STF forma maioria para referendar decisão de Alexandre de Moraes que anula votação da Câmara e determina a perda imediata do mandato de Carla Zambelli, condenada duas vezes à prisão.
L
Destaques do governo de Rondônia de 8 a 12 de dezembro evidenciam avanços na saúde, assistência social e transparência

Destaques do governo de Rondônia de 8 a 12 de dezembro evidenciam avanços na saúde, assistência social e transparência

Governo reforçam entregas na saúde, ampliação de serviços sociais, modernização pública e novas ações de segurança durante a semana
L
Publicidade

EMPREGOS E CONCURSOS

Ministério da Gestão nomeia 677 aprovados no Concurso Unificado

Ministério da Gestão nomeia 677 aprovados no Concurso Unificado

Cargos de analista, engenheiro, médico e outros estão distribuídos em seis pastas ministeriais; empossados no Concurso Público Nacional Unificado devem apresentar documentação digitalmente pelo Portal do Servidor.
L
Candidatos do CNU 2 já podem acessar cadernos das provas discursivas

Candidatos do CNU 2 já podem acessar cadernos das provas discursivas

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informa que os cadernos de provas do Concurso Público Nacional Unificado já estão disponíveis no site da FGV; resultados preliminares saem em janeiro.
L
Prefeitura de Jaru abre inscrições para processo seletivo temporário; prazo vai até sexta (12)

Prefeitura de Jaru abre inscrições para processo seletivo temporário; prazo vai até sexta (12)

Seleção oferece vagas em diversas áreas da administração municipal.
L
CNU 2025 tem alta adesão com 80% de presença na prova discursiva

CNU 2025 tem alta adesão com 80% de presença na prova discursiva

A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) registrou sucesso na aplicação da prova discursiva para 42 mil candidatos em 228 municípios; resultado preliminar sai em 23 de janeiro.
L
Prova discursiva do CNU é aplicada hoje em todo o país

Prova discursiva do CNU é aplicada hoje em todo o país

Candidatos devem usar caneta azul ou preta e apresentar documento oficial
L
Publicidade

POLÍTICA

MPRO Elias Chaquian Filho assume presidência da Ampro em Rondônia

MPRO Elias Chaquian Filho assume presidência da Ampro em Rondônia

Nova diretoria reforça união e compromisso com os membros do Ministério Público.
L
Gilmar Mendes pede a retomada virtual do julgamento do marco temporal

Gilmar Mendes pede a retomada virtual do julgamento do marco temporal

Ministro Gilmar Mendes solicita sessão virtual extraordinária para iniciar a votação dos magistrados do STF sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas, com previsão de início na próxima segunda-feira, antes do recesso da Corte.
L
Vereador Pedro Geovar garante recuperação do Ramal Gideão em Porto Velho

Vereador Pedro Geovar garante recuperação do Ramal Gideão em Porto Velho

Serviços de limpeza, patrolamento e cascalhamento serão realizados para melhorar a mobilidade da comunidade.
L
Vereador Pedro Geovar garante revitalização da Travessa Mamoré, no bairro Mocambo

Vereador Pedro Geovar garante revitalização da Travessa Mamoré, no bairro Mocambo

Serviços de manutenção e asfaltamento melhoram a mobilidade e a segurança dos moradores.
L
Políticos celebram a retirada de Alexandre de Moraes da lista da Lei Magnitsky nos EUA

Políticos celebram a retirada de Alexandre de Moraes da lista da Lei Magnitsky nos EUA

Decisão do governo norte-americano de remover o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa das sanções da Lei Magnitsky gera comemoração entre autoridades brasileiras, que a classificam como vitória da diplomacia de Lula e derrota da família Bolsonaro.
L
Publicidade
Publicidade

POLÍCIA

Denarc prende “Terror da Ponta do Abunã” e comparsas com armas, drogas e contrabando

Denarc prende “Terror da Ponta do Abunã” e comparsas com armas, drogas e contrabando

Polícia Civil, por meio do Denarc, prende Adiano S., conhecido como “Maranhão”, e dois comparsas em Nova Mutum, apreendendo cocaína, armas e 39 caixas de cigarros contrabandeados, pondo fim às ameaças na região da Ponta do Abunã.
14
Polícia Federal incinera 175 kg de entorpecentes apreendidos em Guajará-Mirim

Polícia Federal incinera 175 kg de entorpecentes apreendidos em Guajará-Mirim

Quarta incineração de drogas do ano foi realizada pela Polícia Federal nesta sexta-feira em Guajará-Mirim, reforçando o combate ao tráfico com a destruição de 175 kg de entorpecentes apreendidos em diversas operações.
10
PF mira ex-assessora de Lira em buscas na Câmara sobre o “orçamento secreto”

PF mira ex-assessora de Lira em buscas na Câmara sobre o “orçamento secreto”

Mariângela Fialek, conhecida como Tuca, é o alvo de mandados autorizados pelo ministro Flávio Dino; investigações apontam que ela orquestrava a liberação de R$ 4 bilhões em emendas sem transparência.
L
PM prende suspeito de violência doméstica, descumprimento de medida protetiva e evasão de monitoramento em Porto Velho

PM prende suspeito de violência doméstica, descumprimento de medida protetiva e evasão de monitoramento em Porto Velho

Um agressor, já sob medida protetiva e monitoramento eletrônico, foi detido pela Polícia Militar do 1º Batalhão Rondon após invadir a residência da ex-companheira, agredi-la e ameaçá-la. O suspeito foi encontrado escondido no telhado após ter evadido e rompido a tornozeleira eletrônica.
16
Criminoso morre em confronto com BPTAR durante operação contra o CV

Criminoso morre em confronto com BPTAR durante operação contra o CV

Rogério Soares da Silva Junior foi alvejado após reagir a policiais do BPTAR, sendo o criminoso que morre em confronto com BPTAR durante a Operação “Quimera” contra líderes do Comando Vermelho (CV) em Vilhena.
18
Publicidade

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Governo realiza maior mutirão da história do SUS com 61,6 mil cirurgias e exames

Governo realiza maior mutirão da história do SUS com 61,6 mil cirurgias e exames

Programa “Agora Tem Especialistas” mobiliza hospitais em todo o país para reduzir filas e tempo de espera.
L
Paulo Saldanha lança em Porto Velho livro sobre a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

Paulo Saldanha lança em Porto Velho livro sobre a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

“Entre Brancos e Originários – A Ferrovia de Deus” resgata história e cultura da Amazônia.
L

Recebimento da Licença Ambiental: CONDOMINIO DO EDIFICIO RESIDENCIAL CASTANHEIRAS

LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO Nº 016.00087.006/2025-SUL
L
Segunda parcela do 13º salário é paga aos servidores de Jaru

Segunda parcela do 13º salário é paga aos servidores de Jaru

Prefeitura injeta mais de R$ 5 milhões na economia local com pagamento antecipado.
L
Encontro Nacional do Transferegov.br reúne gestores em Brasília e encerra Rede de Parcerias 2025

Encontro Nacional do Transferegov.br reúne gestores em Brasília e encerra Rede de Parcerias 2025

Encontro destaca avanços na gestão de transferências e encerra atividades da Rede de Parcerias 2025
L
Atestados médicos não serão obrigatoriamente digitais em 2026

Atestados médicos não serão obrigatoriamente digitais em 2026

Conselho Federal de Medicina esclarece boatos sobre proibição de documentos impressos.
L
Falha no Bradesco e Next deixa apps fora do ar nesta sexta-feira (12)

Falha no Bradesco e Next deixa apps fora do ar nesta sexta-feira (12)

Instabilidade afeta transações e acesso aos aplicativos das instituições bancárias.
L
Que horas estreia o episódio 8 de IT: Bem-Vindos a Derry?

Que horas estreia o episódio 8 de IT: Bem-Vindos a Derry?

Final da primeira temporada promete confronto sangrento com Pennywise e desfecho sombrio.
L
Georreferenciamento em Guajará-Mirim será iniciado após solicitação de Dra. Taíssa

Georreferenciamento em Guajará-Mirim será iniciado após solicitação de Dra. Taíssa

Segundo a parlamentar, a chegada da equipe técnica atende demandas identificadas diretamente com a população durante visitas aos bairros
L
Emenda de Dra. Taíssa viabiliza caminhonete para Semtas de Guajará-Mirim

Emenda de Dra. Taíssa viabiliza caminhonete para Semtas de Guajará-Mirim

Caminhonete para Semtas de Guajará-Mirim reforça atendimentos sociais em áreas rurais e regiões de difícil acesso
L
Publicidade
ENERGISA
Logo News Rondônia
Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.