Nas redes sociais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) tem sido bombardeado de críticas. Internautas o enxergam como um dos principais responsáveis pelo aumento das situações que perpetuam em torno das tragédias, nas cidades do estado. “Vai trabalhar, governador”, disse o jornalista Leandro Demori do ICL notícias.

Por trás das reclamações contra Leite, as falas são as mais diversas. Além do mais, o governador foi criticado por pedir ajuda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) via ‘X’, antigo Twitter. “Às vezes a gente quer achar que o Eduardo Leite vai tomar um rumo na vida dele, mas ele tem que ficar rebolando na corda bamba do bolsonarismo de onde a gente sabe quem vem os votos dele. Quando a coisa aperta ele tem que cometer esse tipo de barbaridade, ir para o ‘Twitter’ pedir ajuda do governo federal. O senhor, pelo amor de Deus, crie vergonha na cara! A voz do Eduardo Leite parece a de uma criança”, disse.

Desde a chegada de Lula, o governo federal por meio do Ministério do Meio Ambiente vem pontuando os cenários com equivalência para tragédias ambientais por conta do “aquecimento global”.
O estado de Rondônia foi detectado na época diante de um cenário de seca. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva, inclusive chegou a pontuar que dos 52 municípios, 48 estavam ameaçados pelo clima extremamente seco.

A maioria, segundo pontuou Silva, encontrava-se em emergência, associados com a falta de chuvas pelo fenômeno EL niño com agravante o no ‘aquecimento global’. “Existe pensamento divergente da ciência? Claro. 95% do Painel Intergovernamental para a Mudança do Clima diz que a Mudança Climática. Há uma parte que não diz, só que a ciência diz que tem determinadas coisas que não podem chegar ao ponto de não retorno, porque não teríamos mais o que fazer”, alerta.
No início deste ano, a Confederação Nacional dos Município (CNM) trouxe informações relevantes acerca das mitigações pelos municípios brasileiros. Apenas “22% dos prefeitos entrevistados, disseram que seus municípios estariam preparados para um eventual cenário de efeitos climáticos”.

No encontro, ocorrido em março deste ano, Silva pontuou os problemas, inclusive os de cunho econômico. Disse que o governo federal tem trabalhado para “implementar ações” de longo e a curto prazo pelo país. Colocando em prática o desmatamento zero e as queimadas e o combate às desigualdades. “O enfrentamento da crise ambiental global é uma luta generosa, inclusiva, em que todos podem participar”, explicou.
Com informações de arquivo do News Rondônia e Agência Brasil.