Indígenas do Território Sete de Setembro, em Rondônia, frequentemente são apontados como um dos mais atuantes no processo de conservação da biodiversidade amazônica. Suas intervenções pontuam a chamada ‘Amazônia Verde’. Com eficácia, as ações tornam de fundamental importância para pesquisas universitárias no Brasil e no exterior.
Em mais uma dessas atitudes, os indígenas revelam os cuidados entorno da fauna. De autoria do cineasta rondoniense Ubiratan Suruí, um vídeo publicado por ele em sua rede social Instagram traz o exemplo de como o ser humano é importante para a sobrevivência de um bioma.
Flagrante de animais silvestres.
Durante o biomonitoramento, uma câmera foi afixada em uma área com a presença de castanheiras. As imagens capitadas no ano de 2022 revelam um verdadeiro zoológico com bichos passeando em frente a lente.
São animais como uma anta fêmea, um casal de irara, um pássaro da espécie mutum cavalo e até uma jaguatirica. “O interessante que eles vão ao local a luz do dia, não se intimidando com uma possível presença humana, pois sabem que ali serão respeitados”, diz Ubiratan.
Chamado de biomonitoramento, o projeto implantado na Terra Indígena Sete de Setembro, Paiter Suruí, é importante, pois por meio dele torna possível “entender os padrões e a composição da comunidade biológica, incluindo a diversidade, distribuição e abundância, bem como as mudanças causadas pelo impacto humano”, explica Ubiratan.