Tasso Azevedo, engenheiro florestal, coordenador da Rede MapBiomas, e do Observatório do Clima, não enfeitou palavras ao declarar que “acabar como o desmatamento ilegal até 2030 como declarou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é fraco”. Além disso, “a situação requer mais imediatismo”.
O desmatamento no Brasil precisa ser resolvido urgentemente, conta o especialista. Quanto a isso, as palavras de Bolsonaro são insuficientes. Em entrevista a rede de TV CNN Brasil, o engenheiro florestal, declarou que “o Brasil volta de uma forma agressiva, no bom sentido, puxando as ambições. Essa cúpula é um momento em que os Estados Unidos procuram se recolocar na agenda de forma bastante forte e buscando compromissos e anúncios nesses próximos dias que mostrem um caminho de vontade política global de enfrentar e resolver a questão climática."
Ainda de acordo com o engenheiro, a mudança de tom do governo brasileiro que foi mais diplomática, e que ao recuperar esse compromisso nada mais fez que o recolocasse na agenda brasileira algo que já havia sido dito em 2015 quando o país apresentou a proposta no Acordo de Paris.
A importância da presença dos Estados Unidos na Cúpula de Líderes sobre o Clima foi outra foi vista como avanço.