A Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron) e a Polícia Militar de Rondônia (PMRO), por meio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), realizam, na próxima semana, a campanha Adote o futuro. A ação, promovida como atividade de extensão da Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Ambiental, visa a adoção de árvores para o confronto ao desmatamento na Amazônia.
Apesar de o Brasil ter compromissos internacionais para a redução do desmatamento e das queimadas, o que tem sido visto nos últimos anos é justamente o aumento dessas práticas. Dados de monitoramento por satélite divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no mês passado, mostram que a taxa de desmatamento na Amazônia aumentou 34% nos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso significa que, entre agosto de 2019 a julho de 2020, mais de 9,2 mil quilômetros quadrados (km2) de floresta foram derrubados, o que equivale a seis vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Visando contribuir com a preservação da floresta e com um futuro saudável para as próximas gerações, a Emeron e o BPA, com apoio do Núcleo de Sustentabilidade e Acessibilidade (Nages) do Tribunal de Justiça de Rondônia, realizarão, de 21 a 25 de setembro, a entrega de 300 mudas de onze espécies diferentes.
A campanha é voltada ao público em geral, em especial às crianças, que representam as próximas gerações e que podem, desde a infância, contribuir para um ambiente equilibrado e que possibilite um futuro sadio. Os adotantes receberão uma "certidão de nascimento" das espécies adotadas, registrando o compromisso da adoção.
O agendamento da retirada pode ser feito no site da campanha, que também apresenta informações sobre a importância das árvores para o equilíbrio do meio ambiente, descrição das espécies que serão doadas e também vídeos explicativos sobre o plantio e a política de sustentabilidade do TJRO.
A realização da campanha Adote o Futuro está à alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas por meio do Pacto Global, do qual a Escola é signatária desde o primeiro semestre de 2020, atingindo diretamente os ODS 13 e 15, que tratam, respectivamente, da "tomada de medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos" e "proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade".
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