Os pilotos da Fórmula 1 (F1) realizaram uma reunião com o órgão regulador, a FIA, e os comissários de pista, na quinta-feira, 27 de novembro de 2025. O encontro ocorreu em Doha, no Catar, e focou em debater as decisões dos comissários e as penalidades. O ponto central da discussão foram as Diretrizes de Padrões de Direção F1, criadas em 2022.
O debate acontece em meio a novos pedidos para a nomeação de oficiais permanentes e pagos. Estes profissionais deveriam ter experiência mais recente em corridas para garantir uniformidade. Após a reunião, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) afirmou que a conversa foi “franca, aberta e conduzida em uma atmosfera de muito coleguismo”. A FIA acrescentou que nenhuma mudança será feita nas regras para as duas últimas etapas da temporada.
Foco nas Diretrizes de 2022
O foco principal do debate foram as Diretrizes de Padrões de Direção introduzidas em 2022. Estas diretrizes foram criadas após solicitação dos próprios pilotos. O objetivo era esclarecer o que é permitido fazer ao ultrapassar ou defender uma posição na pista.
As diretrizes buscam uma tomada de decisão consistente por parte dos comissários. Contudo, os comissários mudam de corrida para corrida e são voluntários não remunerados, o que gera questionamentos. As regras foram atualizadas duas vezes desde a introdução em acordo com a Associação de Pilotos do Grande Prêmio (GPDA).
Divisão de Opiniões e Problemas nas Regras
A discussão de quinta-feira concentrou-se em cinco casos específicos de 23 corridas e cinco sprints realizadas nesta temporada. Três deles envolveram os candidatos ao título Lando Norris, Oscar Piastri e Max Verstappen.
Carlos Sainz, diretor da GPDA, destacou antes da reunião que havia uma “divisão de opiniões” sobre vários incidentes. Segundo o espanhol, há potencial para melhorar, mas “as próprias diretrizes criaram mais problemas do que soluções em muitas questões”. Sainz disse que as regras criaram complexidade na forma como os incidentes foram julgados neste ano.
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