No politicamente correto, venceu a Copa aquele que a Fifa preferia ter como vencedor. O pensamento é que a Croácia era o azarão. Chegou onde tinha que chegar. – Tinha que perder pro futebol continuar sendo o grande negócio que é. Ora pois… Dinheiro e imagem valem mais. Garfaram os croatas? Pode ser ou pode não ser? A questão é interpretativa.
Viva “Le Blues”
Foi uma linda Copa. A França ganhou e foi campeã. Agora os azuis festejam no estádio Luzhniki. Agora somente daqui há quatro anos, novo reencontro no Catar. Até lá, o futebol segue, os torneios prosseguem. Copa Libertadores, e ano que vem, Copa América no Brasil. E os torneios locais, regionais e nacionais vão fervilhar nos gramados da bola.
Juiz Errou e VAR não funcionou
Deu um pênalti duvidoso (Néstor Pitana), e a jogada do primeiro gol da França nasceu de uma falta inexistente. O VAR não adiantou nada. O juiz continua sendo protagonista infelizmente. Manchou o que podia ser uma grande final, com possibilidades iguais para ambas as equipes.
Final com chuva de gols
A final surpreendente, épica; intensa, cativante, emocionante. Um 4×2 maravilhoso, e inapelável para os amantes da bola. O saldo é positivo, de um campeonato mundial muito bom, com futebol vistoso, bem jogado, onde nas 63 partidas, não faltou o principal ingrediente a emoção. Ficarão as lembranças, as recordações das melhores passagens da Copa.
A Copa das Copas
Desde 2010, até esta Copa na Rússia, o futebol mostrado como entretenimento, foi um sucesso. As últimas três copas, na África do Sul, no Brasil e esta no continente Russo, foram espetaculares, o que trás já um gosto de saudade, e de muita expectativa para a próxima no Oriente Médio.
Saudades
Quem nunca deixará de lembrar que nunca um gol foi tão comemorado, mesmo que esse time estivesse perdendo por 6 x 0, no lindo e único gol do Panamá, contra a Inglaterra, que selava o passaporte de eliminação da seleção centro-americana.
Quem poderá esquecer o famoso feiticeiro de SAMARA, personagem que embalou os sonhos de melhor sorte para a seleção canarinho. Também foram inesquecíveis as vitórias da Coreia do Sul e do México sobre a temível Alemanha. Como as goleadas da Croácia na Argentina, da Rússia, desacreditada, no jogo de estreia da Copa, o 5×0 contra os árabes, e sua campanha chegando às quartas de final, deixando a Espanha de fora, por exemplo.
Por muitos e muitos tempos se falará dos feitos da Croácia, da Bélgica, que embalaram a Copa da Rússia. Não será esquecido os gols agônico de Yerri Mina da Colômbia, tampouco a infeliz falha de Muslera, o goleiro do Uruguai, nas Quartas de Final. Como não vamos esquecer o jogo do "toco e me voy" de Suarez e Cavani’, contra Portugal, nas Oitavas.
Foi também a Copa do vexame argentino, que a duras penas se arrastou até a segunda fase, quando caiu diante do campeão e do maravilhoso e veloz jogo de Mabppé. Foi a Copa do goleiro da Dinamarca, do goleiro da Coreia, o Jo, magrinho, ágil como um gato. A copa de Pickford, da Inglaterra, que encantou pelas defesas, pela garra, e por sua postura.
Craques improváveis
Os craques que deveriam ter brilhado ficaram fora da festa. Foram pra casa logo, e pouco se viu deles. Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, Neymar, Salah ficaram por baixo, numa copa que teve protagonistas como Luka Modric, Hazard, Lukaku, Kanne, Cavani que mostraram serem alternativas de jogo.
Musas proibidas
Foi a Copa das musas, das mulheres estonteantemente belas. Tanta beleza até gerou a famosa restrição de imagens imposta pela Fifa. Uma pena. Foi a Copa da presidenta da Croácia, Kolinda Grabar-Kitarovic, que ganhou destaque pelo charme, beleza, e desenvoltura. Torcedora ferrenha, foi o emblema do que é saber levar vitória ou derrota na esportiva. Parabéns a ela!
Modric; um gigante
Luka Modric foi eleito o melhor jogador da Copa. Justo pelo desempenho. Na final, o croata não estava 100%, mas devemos dar um desconto, a sua seleção teve vida difícil no torneio.
Depois de três prorrogações seguidas os “vermelhos xadrez” se ressentiram no físico, e, foi complicado para eles mudar muita coisa já na Final. Perderam, mas já estão enfileirados na história não somente de seu país, mas do mundo do esporte. Afinal, a Croácia desmitificou, e colocou uma nova ordem no futebol do mundo. – Os pequenos também podem chegar longe.
"La Opinión"
"Com gols de Pitana (2), Mbappe (1) e Pogba (2) a França vence a Croácia à lá Corinthians. Ou seja com ajuda do árbitro", escribió mi amigo William Appel en la página de su facebook. "Muy buena" opinião!!!!