Quem olhar para o céu na noite desta quinta-feira (4) poderá acompanhar o auge da superlua, a última do ano. O fenômeno ocorre quando a Lua cheia coincide com o momento em que o satélite está mais próximo da Terra. Nessa condição, o brilho fica mais intenso e o tamanho aparente aumenta, chamando atenção mesmo de quem não costuma observar o céu.
Nesta edição, a Lua estará cerca de 27,3 mil quilômetros mais perto do planeta, o que reforça ainda mais o impacto visual. Astrônomos explicam que o termo superlua é utilizado quando a fase cheia ou nova ocorre a até 360 mil quilômetros de distância da Terra — embora existam variações na definição entre especialistas.
Por que a superlua acontece
A superlua ocorre quando a Lua cheia coincide com o perigeu, o ponto de maior aproximação do satélite em relação à Terra. Com isso, ela pode parecer até 10% maior e mais brilhante.
Há astrônomos que consideram o intervalo de tempo entre o perigeu e a fase cheia como determinante. Outros utilizam apenas o critério da distância. Apesar das diferenças, o fenômeno se popularizou mundialmente e se tornou uma forma de aproximar o público da astronomia.
Melhores horários para observar
A recomendação é observar o horizonte leste logo após o pôr do sol, quando a Lua costuma surgir maior e com tonalidade amarelada.
Os horários previstos para esta quinta são:
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São Paulo: nascer da Lua às 18h43
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Rio de Janeiro: nascer da Lua às 18h27
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Auge do fenômeno: às 20h13, no horário de Brasília
A experiência pode variar conforme as condições do tempo em cada região. Locais abertos, sem prédios altos e com pouca iluminação artificial aumentam a qualidade da observação.
O que esperar para 2026
O ano de 2026 terá três superluas registradas. A primeira acontece logo em 3 de janeiro. Depois, o fenômeno retorna apenas no fim do ano, com eventos em 24 de novembro e 24 de dezembro, fechando o ciclo com outro espetáculo no céu.











































