Um teste de DNA confirmou a existência da filha secreta de Freddie Mercury, de acordo com a biógrafa britânica Lesley-Ann Jones. A revelação, que será detalhada no livro Love, Freddie, previsto para setembro, reacendeu o interesse pela vida do vocalista do Queen.
Jones afirmou nas redes sociais que a verificação foi feita com apoio jurídico, mas sem divulgação pública dos documentos. A notícia divide fãs e amigos próximos, que até então desacreditavam da possibilidade de Mercury ter tido uma filha.
Filha fala pela primeira vez
Na semana passada, a mulher, identificada apenas como “B”, conversou com a imprensa britânica. Hoje com 48 anos, médica e mãe, ela relatou como viveu em silêncio por três décadas.
“Eu não queria compartilhar meu pai com o mundo inteiro. Chorei e lamentei sua morte sozinha. Aos 15 anos, não foi fácil crescer sem ele e enfrentar os momentos importantes sem o seu apoio”, disse ao Daily Mail.
Os diários de Freddie Mercury
O livro é baseado em 17 diários manuscritos, entregues a “B” pelo próprio Mercury três semanas antes de sua morte, em 24 de novembro de 1991. Durante todos esses anos, ela manteve os documentos em segredo.
“Enquanto o mundo reinterpretava sua vida e sua música, eu precisava ter meu pai só para mim. Como poderia ter falado antes?”, declarou.
Como teria acontecido
Segundo a autora, Freddie Mercury teria tido a filha em 1976, fruto de um relacionamento com a esposa de um amigo. A identidade da mulher não foi revelada.
Jones rebateu críticas de que os diários seriam falsificados:
“Para aqueles que dizem que os escritos são invenções, aguardem e vejam. A verdadeira história dele, contada com suas próprias palavras, é incrível.”
Reações de amigos e fãs
A revelação surpreendeu até mesmo pessoas próximas. Mary Austin, ex-noiva e herdeira de metade do patrimônio de Mercury, disse que não sabia da existência de “B”.
A filha respondeu:
“Por 34 anos, a verdade sobre a vida de Freddie foi distorcida. Não entendo o motivo dessa reação.”
Lesley-Ann Jones afirma que acompanhou a filha secreta por três anos antes de concluir a biografia. “A história é dela. As citações são dela. A fonte são os diários que Freddie lhe deu”, reforçou.