A capacitação do Serviço Família Acolhedora foi realizada de 18 a 21 de novembro, no auditório do Creas, reunindo 24 famílias e profissionais do sistema de garantia de direitos, totalizando 47 pessoas preparadas para atuar no acolhimento familiar em Porto Velho.
A formação abordou temas essenciais para o serviço, incluindo aspectos históricos do acolhimento institucional e familiar, legislação, cuidados especializados e diferenças entre acolhimento familiar e adoção. As palestras foram conduzidas por representantes da Semias, Casa Criar, Vara da Infância e Juventude e profissionais das áreas de psicologia e assistência social.
Entre os conteúdos, destacou-se a discussão sobre o acolhimento de adolescentes, crianças neurodivergentes e casos que demandam cuidados específicos. A programação também incluiu uma roda de conversa com famílias acolhedoras experientes, que compartilharam vivências e desafios do processo.
Segundo a gerente do Serviço Família Acolhedora, Sefra Maria Barros Silva, a capacitação cumpriu plenamente o objetivo de preparar emocional, técnico e praticamente as famílias. “Os temas foram claros e suficientes para orientar os participantes sobre legislação, rotina de cuidados, vínculos, desligamentos e limites entre adoção e acolhimento”, afirmou.
Instituído pela Lei nº 2.551/2018, o serviço coloca Porto Velho como a primeira capital da Região Norte a implantar o modelo de acolhimento familiar, que atualmente atende 19 crianças e adolescentes sob medida protetiva. Em 2025, duas capacitações foram realizadas para ampliar o número de famílias habilitadas.
Famílias interessadas em participar podem se cadastrar junto à Semias, responsável pela coordenação do serviço, que funciona no Creas, vinculado ao DPSE.











































