O relatório, baseado em dados de 825 instituições de ensino superior dos EUA, indica que as políticas federais têm dificultado a entrada de novos alunos estrangeiros.
96% das escolas que registraram queda nas matrículas citaram preocupações com os pedidos de visto como um fator decisivo.
68% mencionaram as restrições de viagem impostas pelo governo.
O governo Trump tem intensificado a fiscalização da imigração legal por meio de uma série de políticas, incluindo esforços para limitar a concessão de vistos. O Departamento de Estado dos EUA autorizou funcionários consulares a solicitarem o acesso às contas de redes sociais dos requerentes de visto. Além disso, foram registrados atrasos na emissão de novos vistos e, em alguns casos, vistos de estudante foram revogados.
Muitas instituições reportaram que os atrasos nos processos de emissão ou a suspensão temporária da emissão de vistos no início do ano letivo impediram os estudantes de obterem a documentação necessária a tempo.
Importância econômica dos estudantes internacionais
Os estudantes internacionais representam uma fonte vital de receita para as universidades norte-americanas, especialmente em um contexto de custos operacionais crescentes, cortes no financiamento governamental e queda na matrícula de estudantes nacionais.
Aproximadamente 1,2 milhão de estudantes internacionais estavam matriculados nos EUA no ano letivo de 2024-2025.
Em 2024, eles contribuíram com cerca de US$ 55 bilhões para a economia norte-americana.
Muitos desses estudantes não são elegíveis para auxílio financeiro, pagando a mensalidade integral.
Distribuição da queda
A queda de 17% no número de novos alunos não foi uniforme entre as instituições:
57% das instituições relataram uma diminuição nas novas matrículas internacionais.
29% registraram um aumento.
14% mantiveram-se estáveis.
O relatório sugere que os estudantes indianos — que compõem a principal fonte de estudantes internacionais para o ensino superior dos EUA — são provavelmente os principais responsáveis pela queda geral no país, visto que a maioria das instituições relatou uma diminuição nas matrículas vindas da Índia.









































