Dez estudantes e duas professoras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) participaram, em outubro, de duas semanas de imersão educacional e cultural na Costa Rica, como parte do Programa de Mobilidade STEM Internacional 2025 – Edição Costa Rica, promovido em parceria com a AFS Intercultura Brasil.
A iniciativa integra as ações de internacionalização do ensino do IFRO e busca oferecer experiências acadêmicas, linguísticas e interculturais a alunos do ensino médio integrado, fortalecendo sua formação cidadã e global. Durante o intercâmbio, os participantes ficaram hospedados com famílias costarriquenhas e realizaram atividades em instituições de ensino, universidades, empresas e centros de pesquisa nas cidades de San José e Turrialba.
Aprendizado e transformação pessoal
A professora Rosane Sasset, do Campus Colorado do Oeste, destacou o valor pedagógico e emocional da viagem.
“Encontrar ex-alunas que hoje estudam na Universidad EARTH foi muito gratificante. Essa experiência reafirma a importância do trabalho de internacionalização que desenvolvemos no IFRO e o impacto positivo na vida de nossos estudantes.”
O estudante Luis Fernando da Silva Vieira, do Campus Porto Velho Zona Norte, relatou a transformação pessoal proporcionada pelo intercâmbio:
“Voltei mais confiante, independente e comunicativo. Aprendi o valor da empatia, da convivência e do respeito às diferenças. Essa vivência me transformou completamente.”
Já Isadora Souza Custódio, do Campus São Miguel do Guaporé, afirmou que o retorno ao Brasil foi repleto de emoção:
“Viver tantas experiências incríveis na Costa Rica foi algo inesquecível. Voltar é reviver e aplicar tudo o que aprendi durante o intercâmbio.”
Experiências culturais e acadêmicas
Entre os destaques da viagem, os estudantes visitaram a Universidade da Costa Rica (UCR) e empresas como a CooperVision, especializada na fabricação de lentes de contato.
O aluno Rogério Junio Salema Taramelli, do Campus Jaru, descreveu a experiência como inspiradora:
“Foi incrível ver como os costarriquenhos se interessam pela língua e cultura brasileira. E conhecer a CooperVision foi como entrar no futuro — robôs, tecnologia de ponta e ciência aplicada.”
Os alunos também relataram curiosidades sobre os hábitos locais, como as diferenças nas refeições e os pratos típicos. Eduarda Beatriz, do Campus Guajará-Mirim, contou:
“O arroz com feijão é comum lá também, mas experimentamos pratos diferentes, como chalupas e o gallo pinto.”
A estudante Jennifer Rossim Stachelski, do Campus Cacoal, destacou o aprendizado cultural:
“Viver com uma família costarriquenha foi inesquecível. Aprendi sobre valores, costumes e a importância da troca cultural.”
Impacto na formação docente
A professora Agatha Zemke, do Campus Cacoal, ressaltou o valor pedagógico da experiência:
“Acompanhar os estudantes em um processo de imersão cultural e linguística foi profundamente enriquecedor. A vivência ampliou minha visão sobre práticas pedagógicas e fortaleceu minha formação docente.”
O programa e seus resultados
Coordenado pela Assessoria de Relações Internacionais (Arint/IFRO), o Programa de Mobilidade STEM Internacional é voltado a estudantes das áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). A iniciativa oferece vivências acadêmicas no exterior e se consolida como um dos principais instrumentos da política de internacionalização e formação global do IFRO.
A assessora de Relações Internacionais, Diana Ketlem, destacou o impacto da ação:
“Essas experiências são transformadoras. Nossos alunos viveram algo único, que amplia horizontes e fortalece sua autonomia. O IFRO tem muito orgulho de ver o crescimento pessoal e acadêmico de cada participante.”
O estudante Riqueliton Louback Corrêa, do Campus Colorado do Oeste, resumiu a experiência:
“Foi simplesmente inesquecível. Cada momento trouxe aprendizados e sentimentos de gratidão e alegria.”








































