UNIR premia melhores trabalhos da pós-graduação

“Estamos muito felizes com a primeira edição do prêmio, pois atingimos o objetivo de valorizar as pesquisas que são produzidas na UNIR ao mesmo tempo em que conseguimos dar mais visibilidade aos trabalhos que poderão servir de base para implementação de políticas públicas e novas práticas, melhorando a sociedade como um todo. Esse é o retorno que nós, enquanto universidade, podemos devolver para a sociedade”, afirmou a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa (Propesq), professora doutora Madalena Cavalcante.

Durante a premiação, os vencedores falaram sobre suas pesquisas e muitos deles, incluindo os professores orientadores, destacaram a importância de ter pesquisadores da Amazônia fazendo pesquisas sobre a Amazônia e, principalmente, com temas relevantes para a região. “É importante parabenizar os vencedores e também os idealizadores do prêmio porque a gente precisa, além de valorizar, divulgar o que a Universidade tem feito de mais importante para a sociedade. Com a iniciação científica estamos ampliando a formação dos alunos e fomentando políticas que possam de fato mudar a sociedade”, disse a professora doutora Carolina Doria, orientadora de um dos trabalhos premiados e pesquisadora destaque da UNIR pela Fapero.

A pesquisa de Nilciléia de Queiroz Bragado, que defendeu sua dissertação no Mestrado Profissional Interdisciplinar em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça (DHJUS), é uma das que já estão tendo seu resultado aplicado. Nilciléia é servidora do Ministério Público de Rondônia (MPRO) e seu trabalho abordou as ações e os meios empreendidos pelo órgão para garantir acessibilidade comunicacional na Instituição. Por ter uma irmã surda, desde cedo testemunhou sua dificuldade para acessar os serviços públicos: “Quando ela nasceu, nós não sabíamos nada de Libras e tivemos que aprender em casa. Agora melhorou um pouco, mas ainda é raro encontrar intérpretes de Libras nos locais”. Como resultado final do mestrado profissional, a pesquisadora está viabilizando junto ao MPRO a participação de acadêmicos do curso de Letras-Libras da UNIR no Serviço de Atendimento em Libras (SELIB) do órgão.

Para a doutora em Geografia Girlany Valéria Araújo, premiada com um estudo sobre o impacto do complexo hidrelétrico do Rio Madeira nas comunidades ribeirinhas de Vila do Teotônio/Brasil e Cachuela Esperanza/Bolívia, o reconhecimento é resultado de uma trajetória exitosa na universidade pública. Ela teve toda a sua formação acadêmica na UNIR: cursou graduação em Geografia, depois mestrado e doutorado na mesma área e Instituição. Atualmente, Girlany é professora substituta da UNIR no campus de Guajará-Mirim e, em sua fala, enfatizou a importância dos programas de iniciação científica para sua carreira como pesquisadora: “A minha tese não começou agora. Começou lá na graduação, desde as participações no Pibic, que despertaram o meu interesse em cursar o mestrado em Geografia, até chegar ao doutorado. E o que eu gostaria de dizer sobre essa trajetória de pesquisador é que pode ser bastante cansativa, mas ver o resultado depois e ter o reconhecimento do seu trabalho é gratificante”.

Prêmio UNIR de Melhor Dissertação e Tese 2023 – Nesta primeira edição, o prêmio teve duas modalidades: melhor dissertação, para programas de mestrado, e melhor tese, para programas de doutorado. As indicações foram feitas pelos próprios PPGs, seguindo critérios como originalidade, relevância e qualidade, que foram pré-estabelecidos na chamada pública realizada pela Propesq. Os autores vencedores das duas categorias receberam certificados de premiação, bem como os orientadores e coorientadores dos trabalhos.

Confira abaixo todos os premiados na 1ª Edição do Prêmio UNIR de Melhor Dissertação e Tese.