O estrategista de investimentos do Santander, Arley Matos da Silva Junior, destaca que o investidor deve manter atenção ao cenário macroeconômico até o início de 2026, período em que é esperado o início do ciclo de cortes da Selic, segundo projeção do Departamento Econômico da instituição.
Nos Estados Unidos, os juros já foram reduzidos, enquanto no Brasil a Selic permanece estável, acompanhada de queda nas projeções de inflação. Para Arley, esse ambiente favorece uma alocação equilibrada, combinando a segurança da renda fixa com oportunidades de valorização na renda variável.
“A renda fixa segue em destaque há mais de um ano, sustentada pelo nível de juros. Entre as principais estratégias, observamos produtos indexados à inflação, com taxas atrativas e opções isentas de IR”, explica.
A renda variável, no entanto, também deve compor a carteira de forma estrutural. Arley aponta que o interesse por essa classe de ativos aumentou, impulsionado pelos sucessivos recordes da bolsa brasileira. Ele observa que fatores como o ciclo de cortes de juros nos EUA e a expectativa de redução da Selic no Brasil no primeiro trimestre de 2026 reforçam a perspectiva positiva.
O estrategista recomenda atenção à qualidade das empresas escolhidas, com análise de balanços e projeções, além de orientação especializada para manter uma carteira equilibrada.










































