O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, nesta quinta-feira (20), a 31ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, retomada após sete anos. O evento será aberto ao público de 22 a 30 de novembro, no Distrito Anhembi, zona Norte da capital.
Lula afirmou que o retorno do salão pode marcar uma nova etapa para a indústria nacional, especialmente no avanço da transição energética. Segundo ele, o Brasil tem condições de disputar protagonismo global no setor, com capacidade científica e empresarial para desenvolver tecnologias estratégicas.
“Precisamos garantir que nenhum país possa competir conosco quando o assunto é inovação para transição energética. Se ainda não sabemos fazer baterias, vamos aprender; se não dominamos terras raras, vamos dominar”, disse o presidente. Ele afirmou ainda que o momento do setor automotivo divide a história entre “antes e depois deste salão”.
O evento ocorre em um contexto de retomada da produção e de novos investimentos da indústria automobilística. De acordo com o governo federal, o setor se comprometeu a investir R$ 140 bilhões até 2033, especialmente em eletrificação, pesquisa, descarbonização e segurança veicular.
O Ministério da Indústria, Comércio e Serviços destaca que esse é o maior plano de modernização já anunciado pela cadeia automotiva, impulsionado pelo programa Mover, com foco em eficiência energética, conectividade e novas plataformas produtivas.
O presidente da Anfavea, Igor Calvet, afirmou que o Brasil recupera confiança e capacidade de inovação. “O salão acompanhou cada virada da nossa história, do proálcool aos veículos flex e agora aos híbridos e elétricos”, disse.
A edição deste ano reúne mais de 300 veículos de marcas como BYD, Caoa, Citroën, Fiat, Honda, Hyundai, Jeep, Kia, Mitsubishi, Renault, Toyota, Vespa, entre outras. Segundo a organização, a programação terá experiências imersivas e interativas para aproximar o público das novas tecnologias automotivas.











































