O mercado financeiro brasileiro viveu mais um dia de forte euforia nesta segunda-feira (10). O índice Ibovespa, da B3, registrou a 14ª alta consecutiva e encerrou o dia em um novo recorde, fechando aos 155.257 pontos, com valorização de 0,77%. Com esse resultado, a bolsa brasileira bateu seu recorde pelo 11º dia seguido e se aproxima de igualar a maior sequência de altas de sua história, registrada em 1994.
O Ibovespa foi impulsionado principalmente pelas ações de grandes setores, como petroleiras, mineradoras e bancos. No acumulado de 2025, a bolsa sobe 29,08%, a maior alta anual desde 2019.
Dólar tem queda com cenário externo
No mercado de câmbio, o dia também foi marcado por otimismo. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,307, uma queda de 0,55% (recuo de R$ 0,029). A moeda norte-americana opera no menor valor desde 23 de setembro.
A queda da divisa foi intensificada pela expectativa de um acordo no Senado dos Estados Unidos para o fim do shutdown (paralisação do governo). Essa perspectiva fez as bolsas nos EUA subirem fortemente e o dólar cair globalmente.
No Brasil, os investidores estão focados em eventos internos que ocorrerão nesta terça-feira (11):
Divulgação da ata do Copom: A análise do documento pode dar pistas sobre quando o Banco Central (BC) iniciará a redução da Taxa Selic (juros básicos).
Inflação oficial de outubro (IPCA): Caso o índice venha mais baixo que o previsto, pode haver espaço para o Copom antecipar o corte da Selic, migrando a expectativa de março para janeiro. Juros mais baixos tendem a estimular investimentos na bolsa de valores.









































