O setor de serviços do Brasil cresceu 0,3% de junho para julho, marcando a sexta alta consecutiva e atingindo um novo patamar recorde. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos seis meses de alta, o setor acumulou um crescimento de 2,4%.
Destaques e tendências
Três das cinco atividades que compõem o setor apresentaram crescimento: informação e comunicação (1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%), e serviços prestados às famílias (0,3%). O transporte e outros serviços tiveram queda de 0,6% e 0,2%, respectivamente.
O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destacou que a alta de 1,2% no segmento de tecnologia da informação reflete uma mudança de paradigma pós-pandemia, com a digitalização da economia. Ele explicou que o consumo de empresas de delivery, por exemplo, impulsionou a receita na área de serviços, que é o setor que mais emprega no país.
A expansão foi observada em 12 das 27 unidades da federação. Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (1,7%), Paraná (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,7%), Santa Catarina (0,9%) e Rondônia (10,9%). No acumulado de 12 meses, o setor de serviços avançou 2,9%, superando o crescimento da indústria (1,9%) e do comércio (2,5%) no mesmo período.