O preço da cesta básica registrou queda em 24 capitais em agosto, em comparação com o mês de julho. A informação foi divulgada pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
As maiores quedas foram observadas em Maceió (-4,1%), Recife (-4%) e João Pessoa (-4%). Por outro lado, Macapá (0,9%), Palmas (0,6%) e Rio Branco (0,02%) foram as capitais que apresentaram alta nos preços. São Paulo continua com o valor mais alto para o conjunto de alimentos básicos, atingindo R$ 850,84, seguida por Florianópolis (R$ 823,11) e Porto Alegre (R$ 811,14). Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 558,16), Maceió (R$ 596,23) e Salvador (R$ 616,23).
Acumulado do ano e salário mínimo ideal
No acumulado de janeiro a agosto de 2025, 13 das 17 capitais pesquisadas tiveram alta nos preços. As maiores elevações ocorreram em Fortaleza (7,32%), Recife (6,93%) e Salvador (5,54%). Já as quedas mais significativas foram em Goiânia (-1,85%), Brasília (-0,55%) e Vitória (-0,53%).
Com base no preço da cesta básica mais cara, em São Paulo, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.147,91. Esse valor é 4,71 vezes maior que o salário mínimo atual, de R$ 1.518.
Principais quedas por alimento
Tomate: o preço do tomate caiu em 25 das 27 capitais pesquisadas.
Arroz e Feijão: o preço médio do arroz agulhinha diminuiu em 25 cidades. Já o feijão preto teve queda em todas as capitais do Sul, no Rio de Janeiro e em Vitória.
Café e Carne: o preço do café em pó caiu em 24 capitais, enquanto o valor da carne bovina de primeira diminuiu em 18 cidades.