O mercado financeiro revisou para baixo a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país. A nova estimativa é de 4,95% para este ano, representando a décima segunda redução consecutiva. Os dados constam no Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. A projeção para 2026 é de 4,4%, com estimativas de 4% e 3,8% para 2027 e 2028, respectivamente.
A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2025 é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, o que coloca a estimativa atual acima do limite superior de 4,5%.
O papel da taxa de juros e a previsão do PIB
A taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 15% ao ano, é a principal ferramenta do Banco Central para controlar a inflação. Recentemente, o Comitê de Política Monetária (Copom) interrompeu uma sequência de sete altas nos juros, mas não descartou a possibilidade de novas elevações se necessário. Os analistas esperam que a Selic termine 2025 em 15%, caindo para 12,5% em 2026.
Para o crescimento da economia, a previsão das instituições financeiras para o Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu em 2,21% para este ano. A projeção para 2026 é de 1,87%. A previsão para a cotação do dólar é de R$ 5,60 para o fim de 2025.