O mercado financeiro brasileiro teve um dia de recuperação na sexta-feira, 15 de agosto, com o dólar encerrando o dia em queda. A moeda fechou a R$ 5,398, uma redução de 0,35% em relação ao dia anterior. Essa foi a segunda queda semanal seguida, acumulando uma retração de 0,7% na semana, 3,62% no mês e 12,66% no ano. A movimentação foi impulsionada por fatores internacionais, principalmente a expectativa de um corte de juros nos Estados Unidos.
A bolsa de valores, por sua vez, teve um dia de volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou com uma leve queda de 0,01%, a 136.840 pontos, mas conseguiu reverter perdas que chegaram a 0,56% no meio do dia. No acumulado da semana, a bolsa brasileira subiu 0,31% e já soma um ganho de 13,55% no ano.
Cenário externo impulsiona a queda do dólar
A principal influência para a queda do dólar veio do exterior. As conversas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia trouxeram um otimismo ao mercado. Além disso, a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, possa cortar os juros em setembro aumentou, mesmo com dados robustos do varejo no país. Atualmente, o mercado avalia em 90% a chance desse corte.
No cenário interno, a divulgação de balanços financeiros do segundo trimestre também mexeu com o mercado. As ações do Banco do Brasil, por exemplo, tiveram uma valorização de 4,03%, mesmo com a queda de 40,7% no lucro da instituição no primeiro semestre.