A Prefeitura de Porto Velho tem registrado uma expressiva economia de recursos públicos após a implantação da reforma administrativa sancionada em junho deste ano. A medida faz parte de um conjunto de ações que priorizam a eficiência e o uso racional dos recursos, com base no princípio da economicidade.
A reestruturação da máquina pública incluiu a unificação de secretarias, revisão de cargos e modernização de processos. O impacto foi imediato: redução de despesas e ampliação da capacidade de investimento em áreas essenciais.
“Nosso compromisso é desempenhar um trabalho responsável, comprometido e alinhado aos interesses da população. Estamos focados em tornar a máquina pública mais eficiente, econômica e produtiva para toda a sociedade”, destacou o prefeito Léo Moraes.
Redução expressiva de despesas
Entre os exemplos mais concretos da economia está o caso da antiga Secretaria Municipal de Obras (Semob), atual Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).
Nos primeiros seis meses de 2024, a secretaria registrou gasto de R$ 1.663.108,15 com combustíveis, para uma quilometragem de 94.985.934 km. Já no mesmo período de 2025, mesmo com o aumento no preço do litro, a despesa caiu para R$ 1.659.664,34 — com um volume maior de quilometragem rodada, atingindo 108.982.620 km.
O mesmo padrão de contenção de gastos se repetiu em outras secretarias e superintendências. Os números refletem o rigor no controle das despesas com aluguéis, materiais, maquinário e serviços, em favor de uma gestão fiscal equilibrada.
Recursos para áreas essenciais
As medidas de austeridade viabilizam novos investimentos em saúde, educação, saneamento básico e assistência social. Segundo a administração municipal, novas estratégias continuam em desenvolvimento para manter a redução de custos e ampliar a entrega de serviços à população.
O plano de reestruturação teve início no primeiro trimestre de 2025, com apoio técnico e político, incluindo parlamentares no Congresso Nacional e respaldo da Presidência da República.
A gestão atual segue demonstrando que é possível reverter passivos administrativos históricos com planejamento e responsabilidade, promovendo uma Porto Velho mais justa e estruturada.