O dólar comercial encerrou o dia em queda, vendido a R$ 5,506 nesta segunda-feira, 4 de agosto de 2025. O recuo de 0,69% levou a moeda ao menor valor desde 9 de julho, quando o presidente Donald Trump anunciou uma tarifa sobre produtos brasileiros. A queda do dólar, que acumula 10,91% de desvalorização em 2025, foi impulsionada por expectativas no mercado internacional.
O mercado de ações também teve um dia positivo. O índice Ibovespa da B3 fechou com alta de 0,4%, chegando aos 132.971 pontos. A recuperação ocorre após duas quedas consecutivas e foi influenciada tanto por fatores externos quanto internos.
Expectativa de juros e mercado de trabalho
A principal razão para a queda do dólar foi o aumento das chances de o Federal Reserve (Fed) reduzir os juros nos Estados Unidos em setembro. A desaceleração do mercado de trabalho estadunidense em julho e a renúncia de uma diretora do Fed, que pode ser substituída por uma indicação de Donald Trump, reforçaram essa expectativa.
No Brasil, a diminuição na criação de empregos em junho contribuiu para a alta da bolsa. A desaceleração do mercado de trabalho facilita o controle da inflação pelo Banco Central brasileiro, o que pode levar a uma eventual queda de juros ainda este ano. O mercado financeiro encerrou suas atividades antes da notícia da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.